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Uruará, Pará, Brazil
Igreja Católica Apostólica Romana, Una e Santa. Sua vida é missão.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

REVOLUÇÃO DA ALMA

Ninguém é dono da sua felicidade, por isso não entregue sua alegria, sua paz sua vida nas mãos de ninguém, absolutamente ninguém. Somos livres, não pertencemos a ninguém e não podemos querer ser donos dos desejos, da vontade ou dos sonhos de quem quer que seja. A razão da sua vida é você mesmo. A tua paz interior é a tua meta de vida. Quando sentires um vazio na alma, quando acreditares que ainda está faltando algo, mesmo tendo tudo, remete teu pensamento para os teus desejos mais íntimos e busque a divindade que existe em você. Pare de colocar sua felicidade cada dia mais distante de você. Não coloque o objetivo longe demais de suas mãos: abrace os que estão ao seu alcance hoje. Se andas desesperado por problemas financeiros, amorosos, ou de relacionamentos familiares, busca em teu interior a resposta para acalmar-te, você é reflexo do que pensas diariamente. Pare de pensar mal de você mesmo(a), e seja seu melhor amigo(a) sempre. Sorrir significa aprovar, aceitar, felicitar. Então abra um sorriso para aprovar o mundo que te quer oferecer o melhor. Com um sorriso no rosto as pessoas terão as melhores impressões de você, e você estará afirmando para você mesmo que está "pronto“ para ser feliz. Trabalhe, trabalhe muito a seu favor. Pare de esperar a felicidade sem esforços. Pare de exigir das pessoas aquilo que nem você conquistou ainda. Critique menos, trabalhe mais. E não se esqueça nunca de agradecer. Agradeça tudo que está em sua vida nesse momento (...) Nossa compreensão do universo ainda é muito pequena para julgar o que quer que seja na nossa vida. A grandeza (da vida)não consiste em receber honras, mas em merecê-las (Aristóteles)


Pe. Jeová de Jesus Morais
Paroco de Uruará-Pará
Prelazia do Xingu

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

A FLOR E A BORBOLETA

Certa vez, um homem pediu a Deus  uma flor... e uma borboleta.
Mas Deus lhe deu um cacto... e uma lagarta.
O homem ficou triste pois não entendeu o porque do seu pedido vir errado. Daí pensou : Também, com tanta gente para atender... E resolveu não questionar. Passado algum tempo, o homem foi verificar o pedido que deixara esquecido.
Para sua surpresa, do espinhoso e feio cacto havia nascido a mais bela das flores. E a horrível lagarta transformara-se em uma belíssima borboleta.
Deus sempre age certo.
O Seu caminho é o melhor, mesmo que aos nossos olhos pareça estar dando tudo errado.
Se você pediu a Deus uma coisa
e recebeu outra, confie. Tenha a certeza de que Ele sempre dá o que você precisa, no momento certo. Nem sempre o que você deseja...
é o que você precisa. Como Ele nunca erra na entrega de seus pedidos, siga em frente sem murmurar ou duvidar.
O espinho de hoje... será a flor de amanhã !
Autor desconhcido

Ed. Pe. Jeová de Jesus Morais
Pároco de Uruará-Pará
Prelazia do Xingu

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

A LAGARTA E A BORBOLETA!

Na folha do coqueiro, uma lagarta balançava-se ao sopro do vento. Era de se pensar que fosse feliz. Contudo, vivia triste.
Dentro de seu casulo só havia solidão. Ela queria liberdade. Desejava voar pelo bosque, respirar ares novos. Nisso passou por ali uma linda borboleta. Fazia graciosas e rápidas evoluções, de modo a causar inveja à lagarta, que, amargurada, resmungou: “Ah! Se eu pudesse ser uma borboleta!”
A borboleta ouviu e lhe disse: “Minha amiga, você pode ser uma borboleta. Mas, para isso, precisa morrer”. “Morrer, não! Tenho muito medo”, respondeu a lagarta. A borboleta confirmou mais uma vez: “Sim, minha amiga, para ser uma borboleta, você precisa morrer como lagarta”. A lagarta entendeu. Passou por um breve sono, transformou-se em uma linda borboleta e saiu voando pelo bosque.
 O Evangelho fala que devemos passar por uma “mudança” da mente e do coração. Precisamos morrer para o pecado para dar lugar à vida nova da Graça divina. Desse-nos o Senhor: “Quem quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. Pois aquele que quiser salvar a sua vida vai perdê-la; mas aquele que perder a vida por causa de mim, vai encontrá-la” (Mt 16,24-25). Disse ainda Jesus: “Em verdade, em verdade, vos digo: Se o grão de trigo que cai na terra não morrer, permanecerá só; mas, se morrer, produzirá muito fruto” (Jô 12,24).
Pe. Jeová de Jesus Morais
Pároco de Uruará-Pará
Prelazia do Xingu


domingo, 20 de fevereiro de 2011

SEDE PERFEITOS, ASSIM COMO VOSSO PAI CELESTE É PERFEITO.

«Vocês ouviram o que foi dito:‘Ame o seu próximo, e odeie o seu inimigo!’ Eu, porém, lhes digo: amem os seus inimigos, e rezem por aqueles que perseguem vocês! Assim vocês se tornarão filhos do Pai que está no céu, porque ele faz o sol nascer sobre maus e bons, e a chuva cair sobre justos e injustos. Pois, se vocês amam somente aqueles que os amam, que recompensa vocês terão?  Os cobradores de impostos não fazem a mesma coisa? E se vocês cumprimentam somente seus irmãos, o que é que vocês fazem de extraordinário Os pagãos não fazem a mesma coisa? Portanto, sejam perfeitos como é perfeito o Pai de vocês que está no céus.  As palavras finais  SEDE PERFEITOS, ASSIM COMO VOSSO PAI CELESTE É PERFEITO, resumem de uma forma magnífica o ensinamento contido no discurso que Jesus Cristo faz usando antíteses: TENDES OUVIDO O QUE FOI DITO, EU, PORÉM, VOS DIGO.
O Concílio Vaticano II, fundamenta sobre esta relação profunda com o Senhor, a vocação de todos os cristãos à santidade, segundo o chamado de cada um, na Constituição Lumem Gentium (nn. 40 - 42). O mesmo Concílio baseia a possibilidade e o dever da participação plena, consciente e ativa de todo o povo de Deus à liturgia, sobre a participação à santidade de Deus recebida no batismo. Este dom divino permite fazer da própria existência, vivenciada na fé e na caridade, o culto ao Pai em Espírito e verdade, preanunciado pelo próprio Jesus à mulher de Samaria (cf. Constituição Sacrosanctum Concilium, nn. 14; 48).  É a motivação mais radical de nova interpretação da Lei de Moisés proposta por Jesus como norma de vida para o cristão: os discípulos devem viver com o olhar voltado para Deus, pois foram chamados a manifestar em sua vida a perfeição de Deus, cuja expressão mais perfeita é o amor incondicional a todos. A maior justiça proposta por Jesus exige de nós, cristãos, a superação do egoísmo de grupos e classes. Só é possível atingir tal objetivo se tivermos um relacionamento positivo com a pessoa do outro, por meio de atos concretos.
A nossa referência é a oração: «rezai por aqueles que vos perseguem» (Mt5,44). Na verdade, só na oração, sob a inspiração da graça divina, podemos compreender que o nosso inimigo é um autêntico médico e mestre; de fato, a nossa reação ao mal, provocado pelo inimigo, revela bem quem somos verdadeiramente. Perante a ofensa do inimigo, vêm ao de cima tantas coisas más que desconhecíamos em nós; vê-se, em muitas reações, até onde vai o nosso desejo de viver sem contar com os outros e contra os outros. Se chegarmos a rezar pelo inimigo, de algum modo, ele já deixou de ser nosso inimigo, para se tornar então o irmão perdido, que desejo reencontrar! A segunda indicação, de que é possível cumprir o desafio de Jesus, está ainda relacionada com a oração: é que esta perfeição da santidade não resulta, em primeiro lugar, de um esforço humano, mas é conseqüência da nossa condição de filhos, amados por este Pai, “que faz com que o sol se levante sobre os bom e os maus e faz cair a chuva sobre justos e pecadores” (Mt.5,45). e assim deixamo-nos afeiçoar por esse amor! Na verdade, o Pai que está nos céus, ama o meu inimigo, que não deixa de ser seu filho, mesmo se é, para mim, um irmão, “não grato”. (Mt 5,43-48) 
 Pe. Jeová de Jesus Morais
Pároco de Uruará-Pará
Prelazia do Xingu

AMAI OS VOSSOS INIMIGOS

“Olho por olho, dente por dente” (Mt 5,38; Ex 21,24) é uma antiga lei, anterior à existência do povo de Israel. Era uma lei de natureza social e não individual. Tinha por objetivo limitar os excessos de vingança de uma tribo contra outra. Israel também aderiu a esse preceito, mas o abrandou bastante com a exigência do perdão (Lv 19,17-18). No evangelho, Jesus pede a seus seguidores que não resistam a ninguém que lhes cause algum prejuízo. Ou seja, Jesus proíbe aos cristãos resistir ao mal com a vingança. O papel dos cristãos é o combate do mal no mundo mediante a não violência, como fez Jesus na cruz.
“Ouvistes o que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás teu inimigo” (Mt 5,43). Passagem alguma da Escritura ordena odiar os inimigos. Essa orientação teve origem em grupo judeu contemporâneo de Jesus. Em um livro, intitulado Regra da Comunidade, encontrado no século passado nas grutas próximas ao mar Morto, os judeus pertencentes ao grupo dos essênios dão essa orientação de ódio aos inimigos: “Ame o que Deus escolheu e odeie o que Deus rejeitou”. Jesus enfrenta e condena essa postura de seus contemporâneos. Os cristãos devem amar amigos e inimigos sem exceção, pois uns e outros são filhos de Deus, todos são irmãos, todos são próximos. A aceitação ou a recusa dessa ordem de Jesus são o critério para uma pessoa ser ou não reconhecida por Deus como filha (Mt 5,44-45). Pois, da mesma forma que o filho reflete a fisionomia dos pais, os cristãos devem, nas relações com seus semelhantes, refletir o amor de Deus para com todos os seres humanos.  O alcance e a raiz do amor vivido e ensinado por Jesus é explicado dentro do Sermão da Montanha proferido por Ele e apresentado em São Mateus 5,38-48 é um amor que não pode ficar reservado ao círculo dos mais próximos, àqueles de nosso grupo ou os que nos amam, mas que deve atingir inclusive os inimigos. É um amor sem fronteiras e somente pode ser entendido como expressão do amor de Deus, que é para todos. Os discípulos devem amar dessa forma porque é assim que Deus nos ama. Esse será o seu sinal característico.
( Fonte: Aíla Luzia Pinheiro Andrade, Vida Pastoral n.276, Paulus.
Dom Eurico dos Santos Veloso.
ABC da Catequese.)

Pe. Jeová de Jesus Morais
Pároco de Uruará-Pará
Prelazia do Xingu

sábado, 19 de fevereiro de 2011

ÁGUA É VIDA E A VIDA É DOM DE DEUS!

A água é pura e muitas vezes cura a sede a fome o calor e a dor. Nós precisamos de água para nos dar saúde, paz e alegria e mais o alimento de cada dia. Que lindo Rio Xingu que nos vem alimentar. Quando tenho a garganta seca o Xingu ajuda-me a desidratar. A água é vida então deixem a vida jorrar, não queremos muros e nem barragens porque são armas de destruição em massa que querem a vida matar. Não as armas não à morte, sim a natureza e sim a vida. A vida é Dom de Deus! Do que adianta ter luz e não ter água? Do vale ter energia e não ter vida?
Por acaso mortos precisam de energia? Do que adianta o homem ganhar o mundo e perder a vida? O Deus que acreditamos é o Deus da vida e não da morte. Como disse Jesus: “Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10, 10). Amamos o Rio Xingu e o queremos vivo para sempre porque nele habita o ar, o ar da vida, da vida de muitos ribeirinhos, vida das árvores e das aves, vida dos animais, dos peixes e réptil. A vida do planeta passa pelas águas, sem água não há vida. Água faz-nos brilhar, acalma-nos quando estamos nervosos. Refresca-nos quando estamos com calor, purifica-nos quando estamos sujos. A água é muito misteriosa porque há coisas pesadas que flutuam até quando são lançadas com força fora do seu leito.  Da água brota a vida, a água é fote de vida, como bem diz a letra da música do Pe. Zezinho: "Eu te peço desta água que tu tens és água viva, meu Senhor. Tenho sede e tenho fome de amor e acredito nesta fonte de onde vens. Vens de Deus, estás em Deus, também és Deus e Deus contigo faz um só. Eu, porém, que vim da terra e volto ao pó quero viver eternamente ao lado teu. És água viva és vida nova. E todo dia me batizas outra vez. Me fazes renascer, me fazes reviver. E eu quero água desta fonte de onde vens".
Pe. Jeová de Jesus Morais
Pároco de Uruará-Pará
Prelazia do Xingu

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

USE A SUA LINGUA PARA O ANÚNCIO DA BOA NOVA

Amaldiçoem o difamador e o homem falso, porque eles arruínam muitos que vivem em paz. A língua intrometida inquieta muitos, fazendo-os fugir de nação em nação; ela destrói cidades fortes e devasta as casas dos poderosos.  A língua intrometida faz com que mulheres excelentes sejam repudiadas, privando-as do fruto de seus trabalhos. Quem dá atenção a ela não encontra mais descanso nem tranqüilidade em casa. A chicotada deixa marca, mas o golpe da língua quebra os ossos. Muitos já caíram pelo fio da espada, mas não foram tantos como as vítimas da língua. Feliz de quem se protege dela e não se expõe ao seu furor. Feliz quem não arrastou o jugo dela, nem foi enredado em suas cadeias.  De fato, o jugo dela é de ferro, e suas cadeias são de bronze. A morte que ela provoca é terrível, e é preferível estar no túmulo.  Ela, porém, não tem poder sobre os homens fiéis, que não se queimarão em sua chama. Os que abandonam o Senhor, nela cairão, e ela os consumirá sem se apagar; ela se lançará contra eles como leão, e como pantera os despedaçará.
 Atenção! Proteja a sua propriedade com uma cerca de espinhos e guarde bem o seu ouro e prata. Pese na balança as palavras que você diz, e feche a boca com porta de ferrolho. Cuidado para não tropeçar com a língua, para não cair diante de quem espreita você. (Eclesiastico 28, 12-26)
Observem uma fagulha, como acaba incendiando uma floresta imensa! A língua é um fogo, o mundo da maldade. A língua, colocada entre os nossos membros, contamina o corpo inteiro, incendeia o curso da vida, tirando a sua chama da geena. Qualquer espécie de animais ou de aves, de répteis ou de seres marinhos são e foram domados pela raça humana; mas nenhum homem consegue domar a língua. Ela não tem freio e está cheia de veneno mortal. Com ela bendizemos o Senhor e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. Da mesma boca sai bênção e maldição. Meus irmãos, isso não pode acontecer! Por acaso, a fonte pode fazer jorrar da mesma mina água doce e água salobra? Meus irmãos, por acaso uma figueira pode dar azeitonas, e uma videira pode dar figos? Assim também uma fonte salgada não pode produzir água doce. (Tiago 3,5b-12)
Pe. Jeová de Jesus Morais
Pároco de Uruará-Pará
Prelazia do Xingu

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

PRATICAR A LEI É VIVER A JUSTIÇA!


Quem se vinga sofrerá a vingança do Senhor, que severamente lhe pedirá contas de seus pecados. Perdoe a injustiça que o seu próximo cometeu e, quando você pedir, Deus também perdoará os pecados que você tiver cometido.  Se um homem guarda rancor contra outro, como poderá pedir que Deus o cure?  Se não usa de misericórdia para com o seu semelhante, como se atreve a pedir perdão de seus próprios pecados?  Se ele, que é carne, guarda rancor, quem perdoará os seus pecados? Lembre-se do seu fim, e pare de odiar. Lembre-se da corrupção e da morte, e persevere nos mandamentos. Lembre-se dos mandamentos, e não guarde rancor contra o seu próximo. Lembre-se da aliança com o Altíssimo, e não leve em conta a ofensa que fizeram a você. (Elesiastico 28, 1-7)  «Vocês ouviram o que foi dito aos antigos: ‘Não mate! Quem matar será condenado pelo tribunal’. Eu, porém, lhes digo: todo aquele que fica com raiva do seu irmão, se torna réu perante o tribunal. Quem diz ao seu irmão: ‘imbecil’, se torna réu perante o Sinédrio; quem chama o irmão de ‘idiota’, merece o fogo do inferno. Portanto, se você for até o altar para levar a sua oferta, e aí se lembrar de que o seu irmão tem alguma coisa contra você, deixe a oferta aí diante do altar, e vá primeiro fazer as pazes com seu irmão; depois, volte para apresentar a oferta. Se alguém fez alguma acusação contra você, procure logo entrar em acordo com ele, enquanto estão a caminho do tribunal; senão o acusador entregará você ao juiz, o juiz o entregará ao guarda, e você irá para a prisão. Eu garanto: daí você não sairá, enquanto não pagar até o último centavo.» (Mateus 5, 21-26)
As desavença entre as pessoas é vista como pecado, porque cria divisões onde deveria haver união. As desavenças começam com a palavra e a raiva, e se tornam devastadoras quando as pessoas são poderosas.
A lei que proíbe matar, proíbe esse ato desde a raiz, isto é, desde a mais simples ofensa ao irmão. Mesmo ofendido e inocente, o discípulo de Jesus deve ter a coragem de dar o primeiro passo para reconciliar-se. Caso se sinta culpado, procure urgentemente a reconciliação, porque sobre a sua culpa pesa um julgamento. ( Bíblia Pastoral)
Pe. Jeová de Jesus Morais
Pároco de Uruará-Pará
Prelazia do Xingu
No Coração da Amazonia

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

AS BENS-AVENTURANÇAS

Jesus viu as multidões, subiu à montanha e sentou-se. Os discípulos se aproximaram,  e Jesus começou a ensiná-los:  «Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu.  Felizes os aflitos, porque serão consolados.  Felizes os mansos, porque possuirão a terra. Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. Felizes os que são misericordiosos, porque encontrarão misericórdia. Felizes os puros de coração, porque verão a Deus. Felizes os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus. Felizes os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino do Céu.
Felizes vocês, se forem insultados e perseguidos, e se disserem todo tipo de calúnia contra vocês, por causa de mim. Fiquem alegres e contentes, porque será grande para vocês a recompensa no céu. Do mesmo modo perseguiram os profetas que vieram antes de vocês.»  (Mateua 5,1-12)
Pe. Jeová de Jesus Morais
Pároco de Uruará- Pará
Prelazia do Xingu
No Coração da amazônia

DEUS NOS CRIOU PARA A LIBERDADE

 Não diga: «Eu me afastei por culpa do Senhor». Porque Deus não faz aquilo que ele próprio detesta. Não diga: «Foi ele quem me fez desviar». Porque Deus não tem necessidade do pecador. O Senhor detesta qualquer tipo de abominação, e nenhuma delas é desejada por quem teme ao Senhor.                        Desde o princípio, Deus criou o homem e o entregou ao poder de suas próprias decisões. Se você quiser, observará os mandamentos, e sua fidelidade vai depender da boa vontade que você mesmo tiver. Ele pôs você diante do fogo e da água, e você poderá estender a mão para aquilo que quiser. A vida e a morte estão diante dos homens, e a cada um será dado o que cada um escolher. De fato, a sabedoria do Senhor é grande, pois ele é Todo-poderoso e tudo vê. Seus olhos estão sobre aqueles que o temem, e ele conhece cada ação que o homem realiza. Ele não mandou ninguém se tornar injusto e a ninguém deu permissão para pecar. (Eclesiastico 15, 16-21)                 PARA JESUS A LEI É A JUSTIÇA!
 «Não pensem que eu vim abolir a Lei e os Profetas. Não vim abolir, mas dar-lhes pleno cumprimento.  Eu garanto a vocês: antes que o céu e a terra deixem de existir, nem sequer uma letra ou vírgula serão tiradas da Lei, sem que tudo aconteça. Portanto, quem desobedecer a um só desses mandamentos, por menor que seja, e ensinar os outros a fazer o mesmo, será considerado o menor no Reino do Céu. Por outro lado, quem os praticar e ensinar, será considerado grande no Reino do Céu.  Com efeito, eu lhes garanto: se a justiça de vocês não superar a dos doutores da Lei e dos fariseus, vocês não entrarão no Reino do Céu.» (Mateus 5, 17-20)  A lei não deve ser observada simplesmente por ser lei, mas por aquilo que ela realiza de justiça. Cumprir a lei fielmente não significa subdividi-la em observâncias minuciosas, criando uma burocracia escravizante; significa, isto sim, buscar nela inspiração para a justiça e a misericórdia, a fim de que o homem tenha vida e a tenha em abundância. (Biblia Pastoral).
Pe. Jeová de Jesus Morais
Pároco de Uruará-pa
Prelazia do Xingu
No Coração da Amazônia.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

CÂNTICO AO DEUS LIBERTADOR

 Nessa ocasião, Moisés e os filhos de Israel entoaram este canto a Javé: «Vou cantar a Javé, pois sua vitória é sublime: ele atirou no mar carros e cavalos.  Javé é minha força e meu canto, ele foi a minha salvação. Ele é o meu Deus: eu o louvarei; é o Deus de meu pai: eu o exaltarei.  Javé é guerreiro, seu nome é Javé.  Ele atirou no mar os carros e a tropa do Faraó, afogou no mar Vermelho a elite das tropas:  as ondas os cobriram, e eles afundaram como pedras.  Tua direita, Javé, é terrível em poder, tua direita, Javé, aniquila o inimigo;  com sublime grandeza abates teus adversários, desencadeias tua ira, e ela os devora como palha.  Ao sopro de tuas narinas as águas se amontoam, e as ondas se levantam como represa; as vagas se congelam no meio do mar.  O inimigo dizia: ‘Vou persegui-los e alcançá-los, vou repartir os despojos e me saciar com eles; vou tirar minha espada, e minha mão os agarrará’.  Teu vento soprou, e o mar os cobriu: caíram como chumbo nas águas profundas.  Qual Deus é como tu, Javé? Quem é santo como tu, ó Magnífico, terrível em proezas, autor de maravilhas?  Estendeste a direita, e a terra os engoliu. Guiaste com amor o povo que redimiste, e o levaste com poder para tua morada santa.  Os povos ouviram e tremeram, e o terror se espalhou entre os governantes filisteus,  e os chefes de Edom ficaram com medo. O temor dominou os nobres de Moab; os governantes de Canaã cambaleiam todos.  Sobre todos eles cai o tremor e o temor.      A grandeza de teu braço os deixou petrificados, até que teu povo atravesse, ó Javé, até que passe este povo que compraste.  Tu o conduzes e o plantas sobre o monte da tua herança, no lugar em que fizeste teu trono, ó Javé, no santuário que tuas mãos prepararam.  Javé reina sempre e eternamente».  Quando a cavalaria do Faraó entrou no mar com seus carros e cavaleiros, Javé fez voltar sobre eles as águas do mar, enquanto os filhos de Israel caminharam a pé enxuto pelo meio do mar.  A profetisa Maria, irmã de Aarão, pegou um tamborim, e todas as mulheres a seguiram com tamborins, formando coros de dança.  E Maria entoava: «Cantem a Javé, pois sua vitória é sublime: ele atirou no mar carros e cavalos». (Êxodo 15,1-21)
Jeová de Jesus Morais
Pároco de Uruará - Pará
Prelazia do Xingu
No Coração da amazônia

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

SUZANA FIEL A DEUS

 Havia um morador de Babilônia chamado Joaquim.  Ele tinha casado com uma mulher de nome Susana, filha de Helcias, e que era muito bonita e muito religiosa. Os pais dela eram gente correta e tinham instruído a filha na lei de Moisés.
 Joaquim era muito rico e tinha um grande jardim ao lado de sua casa. Os judeus costumavam se reunir aí, porque Joaquim era o mais respeitado de todos eles.  Nesse ano, tinham sido nomeados dois juízes, chefes de família conselheiros do povo, aqueles de quem falou o Senhor: «A injustiça brotou na Babilônia, vinda dos velhos juízes que passam por guias do povo».  Eles freqüentavam a casa de Joaquim e era aí que as pessoas iam procurá-los quando tinham alguma coisa para resolver. 
Sempre que o povo ia-se embora, por volta do meio-dia, acontecia que Susana saía para dar umas voltas no jardim do seu marido.  Todos os dias, os dois senhores viam Susana sair e dar as suas voltas. Foi assim que começaram a cobiçá-la.  Eles procuraram desviar o próprio pensamento para não olhar o céu nem se lembrarem de seus justos julgamentos.  Os dois estavam totalmente apaixonados por ela, mas um não contava para o outro a sua paixão,  pois tinham vergonha de falar de seus próprios desejos, e o que eles queriam era manter relação sexual com ela.  Todos os dias ficavam esperando ansiosamente a hora em que ela passeava. Um dia disseram um para o outro: «Vamos para casa, que já é hora do almoço». Saíram e cada um foi para um lado.  Mas, logo em seguida, deram meia-volta e chegaram de novo ao mesmo lugar. Então foram obrigados a falar um ao outro o motivo por que tinham voltado, e acabaram confessando a sua paixão. A partir daí, combinaram procurar juntos uma boa oportunidade para pegá-la sozinha.
 Os dois estavam esperando ocasião oportuna, quando um dia ela saiu só com duas empregadas, como nos outros dias, e teve vontade de tomar banho no jardim, porque estava fazendo calor.  Não havia mais ninguém, a não ser os dois senhores que estavam escondidos, observando Susana.  Ela disse às empregadas: «Tragam óleo e perfume e fechem as portas do jardim, que eu vou tomar banho».  Fazendo o que a patroa tinha dito, as empregadas fecharam os portões do jardim e saíram por uma porta lateral, a fim de irem buscar o que lhes tinha sido mandado, sem verem os dois senhores que estavam bem escondidos.  Foi só as empregadas saírem, e os dois senhores deixaram o esconderijo e foram ao encontrode Susana.  E lhe disseram: «Olhe! Os portões do jardim estão fechados e ninguém estávendo a gente. Nós estamos desejando você. Concorde conosco, vamos manter relações.  Se não concordar, nós acusamos você, dizendo que um rapaz estava aqui com você e que por isso você mandou as empregadas saírem».  Susana deu um suspiro e disse: «A coisa está complicada para mim de todos os lados: se eu fizer isso, estou condenada à morte; se não fizer, sei que não conseguirei escapar das mãos de vocês.  Mas eu prefiro dizer ‘Não!’ e cair nas mãos de vocês; é melhor do que cometer um pecado contra Deus».  Em seguida, ela gritou bem forte, mas os dois senhores também gritaram, falando contra ela.  Um dos dois correu e abriu os portões do jardim. 
O pessoal que estava dentro de casa, ao ouvir os gritos no jardim, entrou correndo pela porta lateral, para ver o que tinha acontecido com Susana.  Então os dois senhores contaram a sua história.  Os empregados ficaram envergonhados, porque nunca se tinha ouvido falar uma coisa dessas contra Susana. No outro dia, quando o povo se reuniu na casa de Joaquim, marido dela, os dois senhores chegaram com a cabeça cheia de planos malvados contra Susana, a fim de condená-la à morte.  Na presença do povo, disseram: «Chamem Susana, a filha de Helcias, mulher de Joaquim». Foram buscá-la.  Ela chegou, e com ela chegaram também seus pais, seus filhos e todos os seus parentes.  Ela era mulher muito delicada e bonita.  Aqueles canalhas mandaram tirar-lhe o véu, pois Susana estava com o rosto coberto, só para poderem se inebriar com a beleza dela. Toda a sua família e todos os que a estavam vendo começaram a chorar. 
Os dois senhores se levantaram no meio do povo e puseram as mãos sobre a cabeça de Susana.  Chorando, ela olhava para o céu, pois seu coração confiava no Senhor.  Os dois senhores disseram: «Nós dois estávamos passeando a sós pelo jardim, quando chegou Susana acompanhada das duas empregadas. Logo depois, ela fechou os portões do jardim e mandou as empregadas embora.  Então um rapaz foi ao seu encontro e se deitou com ela.  Estávamos em outro canto do jardim e, ao ver essa imoralidade, corremos para o lado deles. 
Vimos os dois agarrados um ao outro, mas não pudemos segurar o rapaz, que era mais forte do que nós. Ele conseguiu abrir o portão e fugir. Seguramos Susana e lhe perguntamos quem era o rapaz,  mas ela não quis contar. É esse o nosso depoimento». A assembléia acreditou neles, porque eram anciãos e juízes do povo, e condenou Susana à morte.  Então Susana disse em alta voz: «Deus eterno, que conheces o que está escondido e tudo vês antes que aconteça,  tu sabes muito bem que eles deram falso testemunho contra mim. Vou morrer, mas sem ter feito nada disso de que me acusam».
 O Senhor atendeu o clamor dela:  ao ser conduzida para a morte, o Senhor despertou o santo espírito de um jovem de nome Daniel.  Ele gritou forte: «Eu não tenho nada a ver com a morte dessa mulher. Estou inocente».  Todo o povo se virou para ele. E lhe perguntaram: «O que é que você está dizendo?» De pé, no meio deles, Daniel disse: «Como vocês são idiotas, israelitas! Sem julgamento e sem uma idéia clara, vocês acabaram de condenar à morte uma israelita!  Voltem para o tribunal, porque foi falso o testemunho desses homens contra ela». Todo o povo voltou correndo. Os senhores do Conselho, chefes de família, disseram a Daniel: «Por favor! Sente-se aqui conosco para nos explicar melhor tudo isso, pois Deus já lhe deu maturidade».  Daniel disse: «Afastem longe um do outro, que eu vou interrogá-los».  Depois de terem separado um do outro, Daniel disse a um deles: «Homem envelhecido em anos e crimes, agora seus pecados vão aparecer, tudo o que você já praticava, quando dava sentenças injustas, condenando o inocente e deixando livre o culpado. O Senhor diz: ‘Cuidado para não condenar à morte o inocente e o justo’. Se você viu mesmo, diga-me:  debaixo de que árvore viu os dois abraçados?» Ele respondeu: «Debaixo de um lentisco».  Daniel disse: «Muito bem! Você já mentiu direto contra a sua própria cabeça. O anjo de Deus já recebeu ordem de arrebentá-lo ao meio». Depois de mandá-lo embora, Daniel pediu para trazer o outro. E lhe disse: «Raça de Canaã, e não de Judá. A beleza da mulher fez você perder o rumo, a paixão embaralhou seu coração.  Isso vocês faziam com as mulheres de Israel, e elas, com medo, se entregavam a vocês; mas esta filha de Judá resistiu à imoralidade de vocês.  Diga-me: debaixo de que árvore você viu os dois abraçados?» Ele respondeu: «Debaixo de um carvalho».  Daniel disse: «Você acaba de mentir direto contra a sua própria cabeça. Com a espada na mão, o anjo de Deus está esperando para cortá-lo ao meio e acabar com os dois».Toda a assembléia começou a aclamar, dando louvores a Deus que salva os que nele confiam.  Depois, todos se ergueram contra os dois velhos, pois de suas próprias bocas Daniel tinha provado que eles estavam mentindo. Fizeram com eles o que queriam fazer com Susana,  de acordo com a lei de Moisés. E foi assim que, nesse dia, eles condenaram os dois à morte e salvaram uma pessoa inocente. Por causa de sua filha Susana, Helcias e sua mulher, juntamente com Joaquim, marido dela, e todos os parentes, puseram-se a louvar a Deus, pois nada de indecente encontraram nela.  E, desde esse dia, Daniel teve grande prestígio entre o povo. (Daniel 13,1-64)
Ed:
Pe. Jeová de Jesus Morais
Pároco de Uruará

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

FELIZ OS POBRES, OS HUMILDES E OS MANSOS DE CORAÇÃO

Sofonias 2, 3; 3, 12-13
Procure o Senhor, vós todos os humildes da terra, que obedeceis aos seus mandamentos. Procurai a justiça, procurai a humildade; talvez encontreis proteção no dia da ira do Senhor. Só deixarei ficar no meio de ti um povo pobre e humilde, que buscará refúgio no nome do Senhor. O resto de Israel não voltará a cometer injustiças, não tornará a dizer mentiras, nem mais se encontrará na sua boca uma língua enganadora. Por isso, terão pastagem e repouso, sem ninguém que os perturbe.
Este oráculo proclamado pelo profeta prepara o terreno para a chegada das Bem-aventuranças que Jesus havia de proclamar solenemente como o código de felicidade do seu Reino (cf. Abaixo no Evangelho de Mateus). No Reino dos Céus só haverá lugar para os humildes, os pobres em espírito, os que têm o coração desapegado de todos os recursos humanos e que põem toda a sua confiança no Senhor, que é o seu refúgio; estes são os chamados, os pobres de Javé. Estes constituem o «resto de Israel» (v.13) que se salvará da ruína e que virá a ser o núcleo da restauração do povo. «Humilde e pobre», que também é traduzido por manso e humilde, que passou a ser uma expressão marcante na pregação de Jesus, principalmente no evangelho de São Mateus («Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu. 5, 3. Carreguem a minha carga e aprendam de mim, porque sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para suas vidas.11, 29; «Digam à filha de Sião: eis que o seu rei está chegando até você. Ele é manso e está montado num jumento, num jumentinho, cria de um animal de carga.» 21, 5). 
Naquele tempo, ao ver as multidões, Jesus subiu ao monte e sentou-Se. Os discípulos  aproximaram-se e Ele começou a ensiná-los, dizendo: «Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o reino dos Céus.
 Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados. Bem-aventurados os humildes, porque possuirão a terra. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.
Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus. Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus. Bem-aventurados os que sofrem perseguição por amor da justiça, porque deles é o reino dos Céus. Bem-aventurados sereis, quando, por minha causa, vos insultarem, vos perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós. Alegrai-vos e exultai, porque é grande nos Céus a vossa recompensa».
São Mateus 5, 1-12
«Os pobres em espírito». Como muito bem nos diz Mateus não deixa de especificar «em espírito», para que fique bem claro que não é o caso de uma mera situação econômico e social, mas é uma atitude interior de humildade diante de Deus, de reconhecimento da própria carência de méritos e da absoluta necessidade da misericórdia de Divina para ser salvo. O desprendimento dos bens e a austeridade de vida são uma consequência desta atitude de espírito própria de quem se apóia não nos bens criados, mas no Criador e confia plenamente na graça de Deus
Pe. Jeova de Jesus Morais
Pároco de Uruará-Pará
Prelazia do Xingu
No Coração da Amazônia