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Igreja Católica Apostólica Romana, Una e Santa. Sua vida é missão.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

EUCARISTIA MEMORIAL DO SACRIFICIO

Cumprimos esta ordem do Senhor celebrando o memorial de seu sacrifício. Ao fazermos isto, oferecemos ao Pai o que ele mesmo nos deu: os dons de sua criação, o pão e o vinho, que pelo poder do Espírito Santo e pelas palavras de Cristo se tornaram o Corpo e o Sangue de Cristo, o qual, assim, se torna real e misteriosamente presente. §1357
A Eucaristia é o memorial da Páscoa de Cristo, a atualização e a oferta sacramental de seu único sacrifício na liturgia da Igreja, que é o corpo dele. Em todas as orações eucarísticas encontramos, depois das palavras da instituição, uma oração chamada anamnese ou memorial. §1362 (Cat E.39.3)
A eucaristia é a memória permanente da paixão, morte e ressurreição de Jesus como dádiva de vida para todos.
Corpo e sangue é vida: («Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem come deste pão viverá para sempre. E o pão que eu vou dar é a minha própria carne, para que o mundo tenha a vida.» Jo 6,51). Dando seu corpo e seu sangue Jesus está dando a sua própria vida por nós e para nós; como Ele mesmo diz: (Quem come a minha carne e bebe o meu sangue vive em mim e eu vivo nele. E como o Pai, que vive, me enviou e eu vivo pelo Pai, assim, aquele que me receber como alimento viverá por mim. Jo 6,56-57).
 A Eucaristia é a celebração da Nova e eterna Aliança.
De fato, eu recebi pessoalmente do Senhor aquilo que transmiti para vocês. Na noite em que foi entregue, o Senhor Jesus tomou o pão e, depois de dar graças, o partiu e disse: «Isto é o meu corpo que é para vocês; façam isto em memória de mim.» Do mesmo modo, após a Ceia, tomou também o cálice, dizendo: «Este cálice é a Nova Aliança no meu sangue; todas as vezes que vocês beberem dele, façam isso em memória de mim.» Portanto, todas as vezes que vocês comem deste pão e bebem deste cálice, estão anunciando a morte do Senhor, até que ele venha. ( 1 Cor 11,23-26)
Pe. Jeová de Jesus Morais

CONVITE A SANTIDADE

O Senhor falou a Moisés, dizendo: “Fala a toda a comunidade dos filhos de Israel, e dize-lhes: Sede santos, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo.
Não furteis, não digais mentiras, nem vos enganeis uns aos outros. Não jureis falso por meu nome, profanando o nome do Senhor teu Deus. Eu sou o Senhor.
Não explores o teu próximo nem pratiques extorsão contra ele. Não retenhas contigo a diária do assalariado até o dia seguinte. Não amaldiçoes o surdo, nem ponhas tropeço diante do cego, mas temerás o teu Deus. Eu sou o Senhor. Não cometas injustiças no exercício da justiça; não favoreças o pobre nem prestigies o poderoso. Julga teu próximo conforme a justiça.
Não sejas um maldizente entre o teu povo. Não conspires, caluniando-o, contra a vida do teu próximo. Eu sou o Senhor. Não tenhas no coração ódio contra teu irmão. Repreende o teu próximo, para não te tornares culpado de pecado por causa dele. Não procures vingança, nem guardes rancor aos teus compatriotas.
 Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor: Sede santos, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo.
(Levítico 19,1-2.11-18)
Javé, o Deus que fez Aliança com o seu povo, pede que o povo seja santo, assim como Ele é santo. A santidade do povo se concretiza pela prática da justiça, da solidariedade, do amor ao próximo e do respeito a dignidade humana que são sinais do preojeto libertador de Javé Deus. A norma fundamental é o amor ao próximo (vv. 17-19), incluindo o imigrante (vv. 33-34). As outras normas repetem e comentam os princípios básicos da nova sociedade, já expostos no Decálogo: não ter outros deuses, não manipular Deus, honrar pai e mãe, guardar o descanso semanal, não roubar, não levantar falso testemunho (cf. Ex 20,1-17 e notas). Note-se, ainda, a insistência em defender o pobre e o fraco (vv. 9-10.14).
Este testo convida todos os povos, línguas e nações a trilhar o caminho da santidade. Jesus também nos faz o apelo a vivermos a santidade: "Portanto, sede santos, assim como vosso Pai celeste é santo" (Mt 5, 48). Paulo usa a palavra "santo" para se referir aos cristãos das primeiras comunidades. Viver a santidade deve ser vista como um convite a viver o projeto de Javé, assim como Jesus o fez. "Amar como Jesus amou, sonhar como Jesus sonhou, pensar como Jesus pensou, viver como Jesus viveu, sentir o que Jesus sentia, sorrir como Jesus sorria e ao chegar ao fim do dia eu sei que dormiria muito mais feliz".
Pe. Jeová de Jesus Morais

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

SEXTA PALAVRA DE JESUS NA CRUZ

Quando tomou o vinagre, Jesus disse: “Está consumado!”. E, inclinando a cabeça entregou o espírito (Jo 19,30).O quarto Evangelho começa a narração da Última Ceia de Jesus com seus discípulos com as palavras: "Antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que chegara a sua hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim" (Jo 13,1). A expressão "até o fim" na língua em que o Evangelho foi escrito, o Grego, se relaciona ao "Está consumado" que Jesus falou antes de morrer. É a mesma raiz gramatical que se encontra no "até o fim" e no "consumado". Em sua agonia no horto das Oliveiras na extrema angústia que chegou a transformar-se até em "espessas gotas de sangue que caíam por terra" (Lc 22,43), Jesus ainda pede que o Pai afastasse o cálice, mas ao mesmo tempo afirma sua fidelidade "até o fim": "Não a minha vontade, mas a tua seja feita!" (Lc 22,42). "Até o fim" não se refere apenas ao término cronológico da missão do Filho de Deus nesta terra, mas a sua inabalável determinação de cumprir com a vontade do Pai, numa obediência "até ao extremo", "até as últimas consequências", "até a morte e morte na cruz" (Fl 2,8).
Mas o amor obediente e fiel ao Pai com todo o coração, com toda a alma, com toda a força (cf. Dt 6,5) se complementa pelo amor, também
"até ao extremo"aos "seus que estavam no
mundo". Assumiu serviço de escravo ao cingir-se com um avental e lavar os pés aos seus discípulos. Exige deles que façam o mesmo. "Se portanto, eu, o Mestre e Senhor, vos lavei os pés, também deveis lavar-vos os pés uns aos outros" (Jo 13,14) e mais adiante explicita essa exigência: "Dou-vos um mandamento novo; que vos ameis uns aos outros. Como eu vos amei, amai-vos uns aos outros" (Jo 13,34; cf. Jo 15,12). Jesus insiste no "como" que significa: "do mesmo jeito", "da mesma maneira", isto é, "até o fim" - "até ao extremo" - "até as últimas consequências". Ao derramar seu sangue doou-se a si mesmo totalmente, deu sua vida "até o fim". Com o "Está consumado!" prega o amor incondicional: "Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos" (Jo 15,13).
Contemplamos o Senhor crucificado, o corpo dilacerado pelos açoites, as mãos e os pés perfurados. "Está consumado!". O amor chegou ao extremo. Mas contemplamos na face ensanguentada de Jesus também os rostos de tantas irmãs e irmãos nossos que sofrem. O Documento de Aparecida (DAp 65) se refere explicitamente a comunidades indígenas e afro-americanas, mulheres excluídas, em razão de gênero, raça ou situação sócio-econômica, jovens que recebem uma educação de baixa qualidade e não têm oportunidades de progredir, pobres, desempregados, migrantes, deslocados, agricultores sem terra, meninos e meninas submetidos à prostituição infantil, dependentes de drogas, as pessoas com limitações físicas, os portadores e vítimas de enfermidades graves que sofrem a solidão; sequestrados e os que são vítimas da violência, do terrorismo, anciãos recusados por sua família como pessoas incômodas e inúteis, os presos em situação desumana. "Já não se trata simplesmente do fenômeno da exploração e opressão, mas de algo novo: a exclusão social. (...) Os excluídos não são somente explorados, mas supérfluos e descartáveis".

Só o Amor "até o fim" vê com os olhos de Deus os pobres e condenados à morte antes do tempo. Só este Amor desvenda, a partir do coração de Deus, as causas de uma realidade iníqua. Há estruturas que promovem a morte, há projetos que destroem o lar que Deus criou para todos nós. A criação geme em dores (cf. Rom 8,22) pelas feridas que lhe causamos, comprometendo a vida das futuras gerações.
A Mãe de Jesus, com o coração traspassado pela dor, ouve as palavras de seu filho: "Está consumado!". O Sim, dado ao anjo Gabriel, e seu "Eu sou a serva do Senhor; faça-se em mim segundo tua palavra" (Lc 1,38) chegam ao ponto culminante. Também Maria pode ao pé da cruz exclamar: ”Está consumado!”. Em breve terá apenas um corpo inerte e gélido em seus braços. Não dá para entender, como muitos anos atrás, também em Jerusalém, não entendeu as palavras do menino de doze anos (cf. Lc 2,48-50). Importante não é entender, mas doar-se "até o fim".
Testo de Dom Erwin Kräutler, Bispo do Xingu
Ed: Pe. Jeová de Jesus Morais

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

QUEM É O MAIOR?

Partindo daí Jesus e seus discípulos atravessavam a Galiléia. Jesus não queria que ninguém soubesse onde ele estava, porque estava ensinando seus discípulos. E dizia-lhes: «O Filho do Homem vai ser entregue na mão dos homens, e eles o matarão. Mas, quando estiver morto, depois de três dias ele ressuscitará.» Mas os discípulos não compreendiam o que Jesus estava dizendo, e tinham medo de fazer perguntas. Quando chegaram à cidade de Cafarnaum e estavam em casa, Jesus perguntou aos discípulos: «Sobre o que vocês estavam discutindo no caminho?» Os discípulos ficaram calados, pois no caminho tinham discutido sobre qual deles era o maior. Então Jesus se sentou, chamou os Doze e disse: «Se alguém quer ser o primeiro, deverá ser o último, e ser aquele que serve a todos.» Depois Jesus pegou uma criança e colocou-a no meio deles. Abraçou a criança e disse: «Quem receber em meu nome uma destas crianças, estará recebendo a mim. E quem me receber, não estará recebendo a mim, mas àquele que me enviou.» Marcos 9,30-37
MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO.
Enquanto Jesus estava a falar da cruz, da dor, do sofrimento e da rejeição que iria passar antes de instaurar o Reino definitivo, os seus discípulos estavam pensando em um reino com discernimentos humanos, fundamentado nos princípios da hierarquia social, econômica e política.Os corações e as mentes dos discípulos estão fechados para a novidade do projeto de Jesus, por isso eles não compreendem os efeitos que a ação de Jesus vai provocar, pois ainda estão com a mentalidade voltada para um sociedade de disputas de cargos, de privilégios e grandezas. Quem é o maior? Jesus mostra que a grandeza da nova sociedade não é fundamenta na riqueza, nos privilégios e no poder, mas no serviço sem ambições e interesses próprios. (”Meu reino não é deste mundo” Jo 18,36)
Sempre que não nos colocamos em sintonia com o projeto de Jesus e não colocamos o amor como o critério último das nossas vidas, podemos nos equivocar na compreensão do Evangelho e buscar interpretações que existem muito mais para legitimar os nossos interesses do que para nos conduzir à verdade e ao Reino.
Pe. Jeová de Jesus Morais

domingo, 19 de fevereiro de 2012

VOCES SÃO O SAL DA TERRA E A LUZ DO MUNDO

«Vocês são o sal da terra. Ora, se o sal perde o gosto, com que poderemos salgá-lo? Não serve para mais nada; serve só para ser jogado fora e ser pisado pelos homens. Vocês são a luz do mundo. Não pode ficar escondida uma cidade construída sobre um monte. Ninguém acende uma lâmpada para colocá-la debaixo de uma vasilha, e sim para colocá-la no candeeiro, onde ela brilha para todos os que estão em casa. Assim também: que a luz de vocês brilhe diante dos homens, para que eles vejam as boas obras que vocês fazem, e louvem o Pai de vocês que está no céu.» Mateus 5,13-16
Os discípulos de Jesus devem estar conscientes de que se acham unidos com todos aqueles que anseiam por um mundo novo. Eles não podem se subtrair a essa missão, mas precisam dar testemunho através de suas obras. Não se comprometer com isso é deixar de ser discípulo do Reino. Através do testemunho visível dos discípulos é que os homens podem descobrir a presença e a ação do Deus invisível. (Cometário da biblia pastoral)
Ed: Pe. Jeová de Jesus Morais

sábado, 18 de fevereiro de 2012

QUARTA-FEIRA DE CINZAS

A quarta-feira de cinzas é o primeiro dia da Quaresma que no calendário litúrgico da Igreja ocorre quarenta dias antes da Páscoa sem contar os domingos ( que não são incluídos na Quaresma) ou quarenta e seis dias contando os domingos. Seu início varia a cada ano, dependendo da data da Páscoa, que pode variar do começo de fevereiro até a segunda semana de março.
As cinzas que os cristãos católicos recebem neste dia é um símbolo
para a reflexão sobre o dever da conversão e recordando a fragilidade da vida humana, sujeita à morte. Com a imposição das cinzas, se inicia uma estação espiritual particularmente relevante para todo cristão que quer se preparar dignamente para viver o Mistério Pascal da Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Este tempo forte do Ano litúrgico se caracteriza pela mensagem bíblica que pode ser resumida no convite: "Convertei-vos". Este convite é proposto aos fiéis mediante o rito da imposição das cinzas, o qual, com as palavras "Convertei-vos e crede no Evangelho" e ou com a expressão "Lembra-te de que és pó e para o pó voltarás", convida a todos a refletir sobre o dever da conversão, recordando a inexorável caducidade e efêmera fragilidade da vida humana, sujeita à morte. A cerimônia das cinzas eleva nossas mentes à realidade eterna que jamais passará, isto é, nos eleva a Deus; princípio e fim, alfa e ômega de nossa existência.
Pe. Jeová de Jesus Morais
Pároco de Uruará-Prelazia do Xingu

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

AS BEM - AVENTURANÇAS

Jesus viu as multidões, subiu à montanha e sentou-se. Os discípulos se aproximaram, e Jesus começou a ensiná-los: «Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu. 
Felizes os aflitos, porque serão consolados.
Felizes os mansos, porque possuirão a terra.
Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.
Felizes os que são misericordiosos, porque encontrarão misericórdia.
Felizes os puros de coração, porque verão a Deus.
Felizes os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus.
Felizes os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino do Céu.
Felizes vocês, se forem insultados e perseguidos, e se disserem todo tipo de calúnia contra vocês, por causa de mim.
Fiquem alegres e contentes, porque será grande para vocês a recompensa no céu. Do mesmo modo perseguiram os profetas que vieram antes de vocês.» Mateus 5,2-12
O Sermão da Montanha!
O Sermão da Montanha é um resumo do ensinamento de Jesus a respeito do Reino e da transformação que esse Reino produz. Moisés tinha recebido a Lei na montanha do Sinai; agora Jesus se apresenta como novo Moisés, proclamando sobre a montanha a vontade de Deus que leva à libertação do homem.
As bem-aventuranças são o anúncio da felicidade, porque proclamam a libertação, e não o conformismo ou a alienação. Elas anunciam a vinda do Reino através da palavra e ação de Jesus. Estas tornam presente no mundo a justiça do próprio Deus. Justiça para aqueles que são inúteis ou incômodos para uma estrutura de sociedade baseada na riqueza que explora e no poder que oprime.
Os que buscam a justiça do Reino são os «pobres em espírito.» Sufocados no seu anseio pelos valores que a sociedade injusta rejeita, esses pobres estão profundamente convictos de que eles têm necessidade de Deus, pois só com Deus esses valores podem vigorar, surgindo assim uma nova sociedade.
Pe. Jeová de Jesus Morais
Pároco de Uruará-Prelazia do Xingu
Fonte: Bibia ed pastoral e cometários

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

PURO E IMPURO

Jesus chamou outra vez a multidão e disse: - Escutem todos, o que eu vou dizer e entendam! Tudo o que vem de fora e entra numa pessoa não faz com que ela fique impura, mas o que sai de dentro, isto é, do coração da pessoa, é que faz com que ela fique impura. [Se vocês têm ouvidos para ouvir, então ouçam.]
Quando Jesus se afastou da multidão e entrou em casa, os seus discípulos lhe perguntaram o que queria dizer essa comparação. Então ele disse: - Vocês são como os outros; não entendem nada! Aquilo que entra pela boca da pessoa não pode fazê-la ficar impura, porque não vai para o coração, mas para o estômago, e depois sai do corpo.
Com isso Jesus quis dizer que todos os tipos de alimento podem ser comidos.
Ele continuou: - O que sai da pessoa é o que a faz ficar impura. Porque é de dentro, do coração, que vêm os maus pensamentos, a imoralidade sexual, os roubos, os crimes de morte, os adultérios, a avareza, as maldades, as mentiras, as imoralidades, a inveja, a calúnia, o orgulho e o falar e agir sem pensar nas conseqüências. Tudo isso vem de dentro e faz com que as pessoas fiquem impuras. Mc 7,14-23

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

JESUS E AS CRIANÇAS

Então levaram crianças para que Jesus pusesse as mãos sobre elas, e rezasse. Mas os discípulos as repreendiam. Jesus, porém, disse: «Deixem as crianças, e não lhes proíbam de vir a mim, porque o Reino do Céu pertence a elas.» E depois de pôr as mãos sobre as crianças, Jesus partiu daí. (Mt. 19,13-15; Lc 18, 13-17).
 Depois disso, alguns levaram crianças para que Jesus tocasse nelas. Mas os discípulos os repreendiam. Vendo isso, Jesus ficou zangado e disse: «Deixem as crianças vir a mim. Não lhes proíbam, porque o Reino de Deus pertence a elas. Eu garanto a vocês: quem não receber como criança o Reino de Deus, nunca entrará nele.» Então Jesus abraçou as crianças e abençoou-as, pondo a mão sobre elas. (Mc. 10, 13-16)
Aqui a criança serve de exemplo não pela inocência ou pela perfeição moral. Ela é o símbolo do ser fraco, sem pretensões sociais: é simples, não tem poder nem ambições. Principalmente na sociedade do tempo de Jesus, a criança não era valorizada, não tinha nenhuma significação social. A criança é, portanto, o símbolo do pobre marginalizado, que está vazio de si mesmo, pronto para receber o Reino.(Cometário da Bíblia pastoral)
Pe. Jeová de Jesus Morais
Pároco de Uruará-Prelazia do Xingu

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

QUEM NOS SEPARARÁ DO AMOR DE CRISTO?

Quem nos poderá separar do amor de Cristo? A tribulação, a angústia, a perseguição, a fome, a nudez, o perigo, a espada? Como diz a Escritura: «Por tua causa somos postos à morte o dia todo, somos considerados como ovelhas destinadas ao matadouro.» Mas, em todas essas coisas somos mais do que vencedores por meio daquele que nos amou. Estou convencido de que nem a morte nem a vida, nem os anjos nem os principados, nem o presente nem o futuro, nem os poderes nem as forças das alturas ou das profundidades, nem qualquer outra criatura, nada nos poderá separar do amor de Deus, manifestado em Jesus Cristo, nosso Senhor.(Rm.8, 35-39)
Pe. Jeová de Jesus Morais
Pároco de Uruará