

A ação demoníaca escraviza e aliena o homem, impedindo-o de pensar e de agir por si mesmo (por exemplo: ideologias, propagandas, estruturas, sistemas etc.): outros pensam e agem através dele.

O primeiro milagre de Jesus no evangelho de Marcos é fazer o homem voltar à consciência e à liberdade. Só assim o homem pode segui-lo.
Marcos não diz qual era o ensinamento de Jesus; contudo, mencionando-o junto com uma ação de cura, ele sugere que o ensinamento com autoridade repousa numa prática concreta de libertação: com sua ação Jesus interpreta as Escrituras de modo superior a toda a cultura dos doutores da Lei.
O final do texto (v. 27) põe em evidência dois aspectos notáveis: a autoridade de Jesus e o seu poder sobre os espíritos maus. Jesus ensina uma «nova doutrina», é a novidade do Evangelho e «com autoridade!». Não era «como os escribas» (v. 22); Jesus não é um repetidor de normas e doutrinas, ainda que recorra aos ensinamentos dos mestres de Israel, nunca os cita e as suas palavras sempre estão iluminadas por um espírito novo, a ação. E quando recorre a Moisés, Ele acrescenta: «Eu, porém, digo-vos».
Que o demônio existe não se pode pôr em dúvida. Que as doenças eram então atribuídas ao demônio também é verdade.
24-25 «Eu sei quem Tu és: o Santo de Deus» Não é uma confissão de fé do demônio, mas um recurso para captar o favor de Jesus, que o Evangelista registra para mostrar quem é Jesus. «Cala-te e sai desse homem» é a forma original que Jesus emprega para expulsar demônios, ao invés dos shows e técnicas complicadas e demoradas para exibicionismo; a palavra de Jesus encerra um poder divino, pois para Deus basta dizer, para que se faça o que Ele quer (cf. Gen 1).
O Evangelho acima narra como Jesus exerceu a sua missão

Pe. Jeová de Jesus Morais
Pároco de Uruará-Pa
Fontes: Sagradas Escrituras, Presbiteros.com e Comentários da Ed Pastoral