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sábado, 18 de junho de 2011

A SEGUNDA PALAVRA DE JESUS MA CRUZ

Um dos malfeitores suspensos à cruz o insultava, dizendo: "Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós." Mas o outro, tomando a palavra, o repreendia: "Nem sequer temes a Deus, estando na mesma condenação? Quanto a nós, é de justiça; pagamos por nossos atos; mas ele não fez nenhum mal". E acrescentou: "Jesus, lembra-te de mim, quando vieres com teu reino". Ele respondeu: "Em verdade, eu te digo, hoje estarás comigo no Paraíso" (Lc 23,39-43).
Para entendermos esta palavra, vamos começar pelo livro de Gênesis 3.6, 7, onde o homem acabou perdendo a sua maior herança: Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos, árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu.
Abriram-se, então, os olhos de ambos; e, percebendo que estavam nus, coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si. Gênesis 3.23, 24: O Senhor Deus, por isso, o lançou fora do jardim do Éden, a fim de lavrar a terra de que fora tomado. E, expulsou o homem, e pôs querubins ao oriente do jardim do Éden, e uma espada inflamada, que andava ao redor, para guardar o caminho da árvore da vida.
o pecado havia entrado no homem, e foram expulsos do paraíso, que Deus havia formado para o homem viver eternamente. O Senhor havia colocado anjos, vigiando o caminho da árvore da vida, que é o paraíso que Cristo prometeu ao homem que estava crucificado ao seu lado.
E hoje, pela aspersão do seu sangue, achamos lugar de arrependimento porque Cristo levou sobre si o pecado do mundo inteiro (Isaias capítulo 53), abriu a porta do paraíso e nós, sendo inimigos de Deus, fomos reconciliados pela morte do seu filho, e, pelo seu sangue restabeleceu a paz entre Deus e o homem.
Mateus 10.32: Disse Jesus: Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus.
Romanos 109: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus Cristo, e com teu coração creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo.
Lucas 5.31 e 32, Ele disse: Não necessitam de médico os que estão sãos, mas os enfermos. Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores ao arrependimento. E no livro de Lucas 19.10, Jesus ainda disse:
Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido. Jesus morre na cruz como "Cristo", Jesus é condenado por "blasfêmia" porque se declara "Filho de Deus" (cf. Mt 27,62-66), reivindicando para si dignidade divina.
Como "Rei" é considerado subversivo e agitador. O Sumo Sacerdote Caifás adverte: "Não compreendeis que é do vosso interesse que um só homem morra pelo povo e não pereça a nação toda" (Jo 11,50). "Se o soltas, não és amigo de César! Todo aquele que se faz rei, opõe-se a César!" (Jo 19,12) e ainda "Não temos outro rei a não ser César" (Jo 19,15). Foi este o argumento que convenceu a Pilatos: "Então Pilatos o entregou para ser crucificado" (Jo 19,16). Os chefes do povo conseguiram o que queriam: matar Jesus de Nazaré como perturbador da ordem pública e apresentar ao povo que ainda o tiver na conta de profeta como homem definitivamente derrotado, destruído, aniquilado.
Um dos malfeitores faz coro aos insultos dos chefes que zombeteiramente recomendam a Jesus: "que salve a si mesmo, se é o Cristo de Deus, o Eleito" (Lc 23,35). Também ele grita: "Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós". O outro, porém, reconhece a inocência de Jesus e descobre na sua derradeira hora a verdadeira identidade daquele que sofre ao seu lado o mesmo suplício. Entende que o Reino de Jesus não é deste mundo (cf. Jo 18,36), mas que Jesus é Rei e viera "ao mundo para dar testemunho da verdade" (Jo 18,37). A luz da verdade que ilumina o coração e a mente do "bom ladrão" gera de repente uma ilimitada confiança e o enche de certeza de que Jesus pode salvá-lo e perdoar-lhe os seus pecados, acolhendo-o no paraíso. Jesus, "desprezado e abandonado pelos homens, homem sujeito à dor" (Is 53,3), manifesta na cruz o seu divino poder de misericórdia e abre as portas do paraíso a mais este filho pródigo (cf. Lc 15,11-32) que retorna e, mesmo que seja no último momento da vida, se converte e crê (cf. Mc 1,15).
Fontes:
Bíblia sagrada;
 Dom Erwin Kräutler
Ed: Pe. Jeová de Jesus Morais
Pároco de Uruará-Prelazia do Xingu

 

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