O túmulo aberto é símbolo do triunfo da vida
sobre a morte.
A ausência do corpo de Cristo, portanto, não pode ser sinal nem critério da ressurreição. Não podemos basear a nossa fé em um sepulcro vazio. Porém o simbolismo está no túmulo aberto (vida) e no túmulo fechado (morte).
Qual o comportamento das mulheres? O que fazem? Observam de longe e vêem quando rolam a pedra para fechar o túmulo, feito por vários homens. Voltando para o lugar da sepultura se perguntam: “Quem rolará a pedra da entrada do túmulo para nós?” (Mc 16, 3). Elas se voltam para o passado e no passado tem um morto.
Podemos procurar Jesus voltando-nos para o passado? O itinerário não é aquele de procurá-lo entre os mortos, mas de encontrá-lo entre os vivos, no momento presente, agora.
É o anjo de Deus que tira a preocupação das mulheres: “quem rolará a pedra?” Perguntam elas. Deus sempre providencia os seus anjos... Dentro do túmulo, as mulheres vêem um anjo à direita (vida), vestido de branco (pertence ao céu). O branco é a cor da vitória. A mensagem do anjo é no presente: “Ressuscitou, não está aqui” (Mc 16, 6).
E as mulheres? As mulheres perguntam: Onde podemos encontrar Jesus? “Ele vos precede na Galiléia. Lá o vereis” (Mc 7). A Galiléia é o lugar da vida, do encontro com Jesus. A presença do anjo no túmulo reforça o que as Escrituras falam: “Ressuscitou”!
O que fazem as três mulheres? Tornam-se anunciadoras, missionárias do Ressuscitado. Por que três (número perfeito)? Para que acreditassem. Anunciaram aos apóstolos, mas eles não acreditaram. Para acreditar é preciso uma iluminação superior: “Ele se manifestou aos onze, quando estavam à mesa e censurou-lhes a incredulidade e a dureza de coração, porque não haviam dado crédito aos que o tinham visto ressuscitado” (Mc 16, 14).
Pelo Sim de uma mulher, Maria, Deus inicia sua maravilhosa obra salvífica, enviando o seu Filho. Foi também através de uma mulher, outra Maria, a Madalena, que se inicia o anúncio pascal que atravessará os séculos e milênios. "É verdade! O Senhor ressuscitou!" (Lc 24,34). O primeiro anúncio "Ressuscitou!" coube às mulheres (Lc 24,1-10). Ou melhor, o segundo anuncio, porque o primeiro foi do Anjo.
No dia da Ascensão, Jesus, ao despedir-se de seus discípulos e discípulas, dirige-lhes uma última mensagem: "O Espírito Santo descerá sobre vós e dele recebereis força. Sereis, então, minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra“ (At 1,8).
Também nós, nesta páscoa do Senhor, somos convidados a procurá-lo entre os vivos e nos tornarmos anunciadores da Ressurreição, da vida. Nós não somos a Igreja do sepulcro vazio, mas do sepulcro aberto, que irradia a luz da ressurreição iluminando a vida e o coração do cristão, a sua fé, a sua esperança e caridade.
Devemos, sim, olhar, qual tipo de pedra está fechando o sepulcro, impedindo que a vida cristã se torne cada vez mais bonita e apaixonante, cada vez mais transparente e coerente, cada vez mais sólida e iluminada. Certo é que ainda hoje precisamos que o anjo nos diga: “Estais procurando Jesus de Nazaré, o Crucificado? Ressuscitou!” (Mc 16). Que a explosão do sepulcro, na noite da ressurreição, quebre em nós todas as pedras que impedem que a vida brote em plenitude e abundância. ( Eu vim para que todos tenham vida e a tenha em abundância: diz o Senhor! Jo. 10, 10).
A celebração do Páscoa nos chama, portanto, a uma permanente mudança de vida. Leva-nos a refletir nos compromissos que devemos assumir com Cristo. A conversão não se realiza sem oração, caridade, perdão… Tudo deve ser fundamentado na Ressurreição de Jesus e na força do Espírito Santo. Quando vivemos a Páscoa, ela nos impulsiona a uma contínua conversão, que vem pela oração, a fim de que possamos chegar à estatura de Cristo, o Homem perfeito (Ef 4,13). Jesus Cristo é o vencedor da morte. Ele rompeu as barreiras do tempo e do espaço. Ele é o convite à nossa ressurreição. Deus novamente liberta cada pessoa ao celebrar a “Noite do Páscoa”.
Pe. Jeová de Jesus Morais
Pároco de Uruará
sobre a morte.
A ausência do corpo de Cristo, portanto, não pode ser sinal nem critério da ressurreição. Não podemos basear a nossa fé em um sepulcro vazio. Porém o simbolismo está no túmulo aberto (vida) e no túmulo fechado (morte).
Qual o comportamento das mulheres? O que fazem? Observam de longe e vêem quando rolam a pedra para fechar o túmulo, feito por vários homens. Voltando para o lugar da sepultura se perguntam: “Quem rolará a pedra da entrada do túmulo para nós?” (Mc 16, 3). Elas se voltam para o passado e no passado tem um morto.
Podemos procurar Jesus voltando-nos para o passado? O itinerário não é aquele de procurá-lo entre os mortos, mas de encontrá-lo entre os vivos, no momento presente, agora.
É o anjo de Deus que tira a preocupação das mulheres: “quem rolará a pedra?” Perguntam elas. Deus sempre providencia os seus anjos... Dentro do túmulo, as mulheres vêem um anjo à direita (vida), vestido de branco (pertence ao céu). O branco é a cor da vitória. A mensagem do anjo é no presente: “Ressuscitou, não está aqui” (Mc 16, 6).
E as mulheres? As mulheres perguntam: Onde podemos encontrar Jesus? “Ele vos precede na Galiléia. Lá o vereis” (Mc 7). A Galiléia é o lugar da vida, do encontro com Jesus. A presença do anjo no túmulo reforça o que as Escrituras falam: “Ressuscitou”!
O que fazem as três mulheres? Tornam-se anunciadoras, missionárias do Ressuscitado. Por que três (número perfeito)? Para que acreditassem. Anunciaram aos apóstolos, mas eles não acreditaram. Para acreditar é preciso uma iluminação superior: “Ele se manifestou aos onze, quando estavam à mesa e censurou-lhes a incredulidade e a dureza de coração, porque não haviam dado crédito aos que o tinham visto ressuscitado” (Mc 16, 14).
Pelo Sim de uma mulher, Maria, Deus inicia sua maravilhosa obra salvífica, enviando o seu Filho. Foi também através de uma mulher, outra Maria, a Madalena, que se inicia o anúncio pascal que atravessará os séculos e milênios. "É verdade! O Senhor ressuscitou!" (Lc 24,34). O primeiro anúncio "Ressuscitou!" coube às mulheres (Lc 24,1-10). Ou melhor, o segundo anuncio, porque o primeiro foi do Anjo.
No dia da Ascensão, Jesus, ao despedir-se de seus discípulos e discípulas, dirige-lhes uma última mensagem: "O Espírito Santo descerá sobre vós e dele recebereis força. Sereis, então, minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra“ (At 1,8).
Também nós, nesta páscoa do Senhor, somos convidados a procurá-lo entre os vivos e nos tornarmos anunciadores da Ressurreição, da vida. Nós não somos a Igreja do sepulcro vazio, mas do sepulcro aberto, que irradia a luz da ressurreição iluminando a vida e o coração do cristão, a sua fé, a sua esperança e caridade.
Devemos, sim, olhar, qual tipo de pedra está fechando o sepulcro, impedindo que a vida cristã se torne cada vez mais bonita e apaixonante, cada vez mais transparente e coerente, cada vez mais sólida e iluminada. Certo é que ainda hoje precisamos que o anjo nos diga: “Estais procurando Jesus de Nazaré, o Crucificado? Ressuscitou!” (Mc 16). Que a explosão do sepulcro, na noite da ressurreição, quebre em nós todas as pedras que impedem que a vida brote em plenitude e abundância. ( Eu vim para que todos tenham vida e a tenha em abundância: diz o Senhor! Jo. 10, 10).
A celebração do Páscoa nos chama, portanto, a uma permanente mudança de vida. Leva-nos a refletir nos compromissos que devemos assumir com Cristo. A conversão não se realiza sem oração, caridade, perdão… Tudo deve ser fundamentado na Ressurreição de Jesus e na força do Espírito Santo. Quando vivemos a Páscoa, ela nos impulsiona a uma contínua conversão, que vem pela oração, a fim de que possamos chegar à estatura de Cristo, o Homem perfeito (Ef 4,13). Jesus Cristo é o vencedor da morte. Ele rompeu as barreiras do tempo e do espaço. Ele é o convite à nossa ressurreição. Deus novamente liberta cada pessoa ao celebrar a “Noite do Páscoa”.
Pe. Jeová de Jesus Morais
Pároco de Uruará
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