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Igreja Católica Apostólica Romana, Una e Santa. Sua vida é missão.

domingo, 29 de março de 2015

NA SUA VIDA NÃO ESQUEÇA DO PRINCIPAL.

Conta à lenda que certa mulher pobre com uma criança no colo passou diante de uma caverna e escutou uma voz misteriosa que la dentro lhe dizia:
 “Entre e apanhe tudo o que você desejar, mas não se esqueça do principal”.
“Lembre-se, porém, de uma coisa:  Depois que você sair, a porta se fechará para sempre. Portanto, aproveite a oportunidade, mas não se esqueça do principal….” 
A mulher entrou na caverna e encontrou muitas riquezas. Fascinada pelo ouro e pelas jóias, colocou a criança no chão e começou a juntar, ansiosamente, tudo o que podia no seu avental. 
OITO MINUTOS.

A voz misteriosa falou novamente: “Você agora, só tem oito minutos.” Esgotados os oito minutos, a mulher carregada de ouro e pedras preciosas, correu para fora da caverna e a porta se fechou… Lembrou-se, então, que a criança la ficara e a porta estava fechada para sempre! A riqueza durou pouco e o desespero, sempre. 
PENSE NA NISSO.
O mesmo acontece neste mundo, com tão pouco tempo de vida que temos, uma voz sempre nos adverte: “Não se esqueça do principal!”. 
Muitas vezes, a ganância, o poder e os prazeres materiais nos fascina tanto que o principal que é “DEUS, A SAÚDE, A FAMÍLIA E OS AMIGOS” vão ficando sempre de lado, em segundo ou terceiro plano. 
O TEMPO ESTÁ SE ESGOTANDO.
Sendo assim, o tempo aqui na terra vai se esgotando e deixando-se de lado o essencial: “Os tesouros da nossa verdadeira existência e da alma, o principal!”.  ENTÃO NÃO ESQUEÇA DO PRINCIPAL. 
Pe. Jeová de Jesus Morais.

quarta-feira, 25 de março de 2015

PEDRO APÓSTOLO DE JESUS CRISTO.

A Bíblia nos diz que o nome original não era Pedro, mas Simão. No Evangelho de João (João 1:42), Cristo muda seu nome para Kepha = Cefas , que em aramaico significa "pedra", "rocha", nome este que foi traduzido para o grego como Petros, através da palavra, petra, que também significa "pedra" ou "rocha", e posteriormente passou para o latim como Petrus, também através da palavra petra, de mesmo significado. 
O NOME E O SIGNIFICADO. 
 A mudança de seu nome por Jesus Cristo, bem como seu significado, ganham importância de acordo com o texto de Mateus 16,18, quando Jesus diz: "E eu te declaro: tu és Kepha (Pedra) e sobre esta kepha (Pedra) edificarei a minha Igreja e as portas do inferno não prevalecerão nunca contra ela."
 JESUS COMPARA SIMÃO A ROCHA.
 Por este motivo, foi concedido a Pedro o título de "Príncipe dos Apóstolos".Esse título é um tanto tardio, visto que tal designação só começaria a ser usada cerca de um século mais tarde, suplementando o de Patriarca. 
 PEDRO FOI O PRIMEIRO BISPO DE ROMA: 
Essa conjuntura é importante, pois daí provém a primazia do Papa e da diocese de Roma sobre toda a Igreja; posteriormente esse fato originaria o título "Apostólica" e "Romana". 
INTERPRETAÇÕES:
 Existem diversas interpretações protestantes sobre o significado deste versículo. As igrejas do protestantismo histórico, argumentam que a "pedra" referida seria a confissão de fé de Pedro, isto é, que Cristo é o Messias. 
MOVIMENTOS RECENTES
 As igrejas pentecostais e neo pentecostais argumentam recentemente que a pedra é o próprio Jesus. Em ambos os casos afirma-se que na tradução da Bíblia em grego, a palavra para pedra é "petra", que significa uma "rocha grande e maciça", a palavra usada como nome para Simão, por sua vez, é "petros", que significa uma "pedra pequena" ou "pedrinha". 
NA VERDADE.
Em grego, inicialmente as palavras "petros" e "petra" eram sinônimos no primeiro século e no Evangelho segundo Mateus original em aramaico, língua falada por Jesus e pelos apóstolos, a palavra para rocha ou pedra é Kepha, enquanto a palavra para pedrinha é evna, o que Jesus disse a Simão foi “tu és Kepha e sobre esta kepha construirei minha igreja.”
Pe. Jeová de Jesus Morais

terça-feira, 24 de março de 2015

O REINO DE DEUS!

“Reino de Deus” foi o primeiro objetivo da pregação de João Batista  e de Jesus.
João Batista proclamou no deserto da Judéia: “Convertei-vos, pois o Reino dos Céus está próximo” (Mt 3,1). "Depois que João foi preso, Jesus veio para a Galiléia proclamando, nestes termos, o Evangelho de Deus: "Cumpriu-se O tempo e o Reino de Deus está próximo. Convertei-vos e crede no Evangelho” (Mc 1,14-15). "Para cumprir a vontade do Pai, Cristo inaugurou o Reino dos céus na terra." Ora, a vontade do Pai é "elevar os homens à participação da Vida Divina".( CIC §541). Junto com o anúncio vêm os milagres, sinais da presença desse Reino que mostram seu significado. Com ele chega ao fim o domínio da morte, do pecado. Mas há decisões indispensáveis: converter-vos, abraçar suas exigências e se tornar discípulo de Jesus. 

 O REINO DE DEUS É VISÍVEL NA PESSOA DE JESUS CRISTO.
O Reino de Deus é visível com a presença de Jesus, e que efeito extraordinário esta presença provocava em tantas vidas. Pensemos nos pecadores, naqueles que eram apontados a dedo e de quem se dizia: "não têm possibilidade de salvação”. Pessoas que se julgavam e eram julgadas mortas, gente que se achava perdida, num embaraçado de existência que não conseguia sair. Em Jesus Cristo encontram a possibilidade de uma vida nova. 
MARIA MADALENA.
 Vejamos Maria Madalena, aquela de quem Jesus expulsa sete demônios (Lc. 8, 2), a verdade é que esta mulher, rejeitada, perdida de si mesma, encontra-se em Jesus Cristo e nele reencontra o desejo de ser e de existir.
 OS DISCÍPULOS. 
 Pensemos na vida dos próprios discípulos, que com certeza já sabiam muitas coisas sobre Deus, mas com Jesus Cristo apreendem o que não sabiam. Eles já sabiam andar de barco no mar da Galileia, mas não sabiam andar sobre as ondas; eles já sabiam conseguir e repartir o pão, mas não sabiam multiplicá-lo; não sabiam que o pão também pode saciar uma fome interior, uma fome de Deus. 
ZAQUEU E LEVI! 
Com que surpresa Zaqueu desceu daquela árvore para acolher Jesus em sua casa. Ou Levi, se levantou da sua banca de cobrança de imposto para se tornar discípulo do Senhor... Isto é o Reino de Deus presente. Isto é o Reino de Deus atuante, um Reino sem fronteiras, não segundo a lógica humana, mas a lógica do amor divino que vai crescendo, crescendo, como uma maré que vai ao encontro das pessoas e quer tocar tudo e todos. 
Só um coração puro pode dizer com segurança: "Venha a nós o vosso  Reino".
E preciso ter aprendido com Paulo para dizer: "Portanto, que o pecado não impere mais em vosso corpo mortal" (Rm 6,12). Quem se conserva puro em suas ações, em seus pensamentos e em suas palavras pode dizer a Deus: "Venha o vosso Reino" A primeira série de pedidos do Pai Nosso nos leva em direção ao Pai, para o Pai: Santificado seja vosso Nome, Venha a nós vosso Reino, seja feita vossa Vontade! E próprio do amor pensar primeiro naquele que amamos.
Pe. Jeová de Jesus Morais.

sexta-feira, 20 de março de 2015

JESUS NOS CONVIDA A VIVER NA JUSTIÇA E NA MISERICÓRDIA!


Naquele tempo, Jesus exclamou: «Eu Te bendigo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas verdades aos sábios e inteligentes e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado. Tudo me foi entregue por meu Pai. E ninguém conhece o Filho senão o Pai e ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar. Vinde a Mim, todos os que andais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e a minha carga é leve». (Mateus 11, 25-30)
A VONTADE DO PAI.
 Com sua palavra e ação, Jesus revela a vontade do Pai, que é instaurar o Reino. Contudo, os sábios e inteligentes não são capazes de perceber a presença do Reino e sua justiça através de Jesus. Ao contrário, os desfavorecidos e os pobres é que conseguem penetrar o sentido dessa atividade de Jesus e continuá-la. Jesus veio tirar a carga pesada que os sábios e inteligentes haviam criado para o povo. Em troca, ele traz novo modo de viver na justiça e na misericórdia: doravante, os pobres serão evangelizados e partirão para evangelizar. (Roda pé da Bíblia Ed. Pastoral).
PARA DEUS NÃO HÁ ACASOS.
 Não foi por acaso que Jesus nasceu numa pobre manjedoura, pertenceu a uma família humilde, quis passar por ser «o filho do carpinteiro», viveu em Nazaré cidade por todos desprezada, não tinha onde reclinar a cabeça, entrou em Jerusalém montado num jumentinho, lava os pés dos Apóstolos, é cuspido, esbofeteado, flagelado, coroado de espinhos e ridicularizado pelas ruas de Jerusalém, é pregado na cruz e morre no meio de dois ladrões. 
O que parece sabedoria para o mundo é loucura para Deus.
Não podia ter feito mais para nos revelar quanto nos ama, e ensinar a virtude fundamental da humildade. Com a vivência tão profunda desta virtude, o Senhor provou também quão errado foi o caminho seguido pelos sábios e inteligentes e que hoje continua a iludir tantas pessoas, o orgulho. 
A ARROGÂNCIA DO PODER E O ORGULHO.
As cegueiras alucinantes provocadas por estes vícios, são de tal forma maléficas, que são causas de muitas tragédias humanas, arrastando homens e mulheres pelos caminhos errados da vida, provocadores de tantas lágrimas, sofrimentos e morte.
Pe. Jeová de Jesus Morais

quinta-feira, 19 de março de 2015

A EUCARISTIA NA VIDA DA IGREJA.


"Na Eucaristia, nós partimos 'o único pão que é remédio de imortalidade, antídoto para não morrer, mas para viver em Jesus Cristo para sempre" (Santo Inácio de Antioquia) 
O que representa a Eucaristia na vida da Igreja?
É fonte e ápice de toda a vida cristã. Na Eucaristia, atingem o seu clímax a ação santificante de Deus para conosco e o nosso culto para com Ele. Ele encerra todo o bem espiritual da Igreja: o mesmo Cristo, nossa Páscoa. A comunhão da vida divina e a unidade do Povo de Deus são expressas e realizadas pela Eucaristia. Mediante a celebração eucarística, já nos unimos à liturgia do Céu e antecipamos a vida eterna. 
 Como Jesus está presente na Eucaristia?
 Jesus Cristo está presente na Eucaristia de modo único e incomparável. Está presente, com efeito, de modo verdadeiro, real, substancial: com o seu Corpo e o seu Sangue, com a sua Alma e a sua Divindade. Nela está, portanto, presente de modo sacramental, ou seja, sob as espécies eucarísticas do pão e do vinho, Cristo todo inteiro: Deus e homem. 
 O que significa transubstanciação?
 Transubstanciação significa a conversão de toda a substância do pão na substância do Corpo de Cristo e de toda a substância do vinho na substância do seu Sangue. Essa conversão se realiza na oração eucarística, mediante a eficácia da Palavra de Cristo e da ação do Espírito Santo. Todavia, as características sensíveis do pão e do vinho, ou seja, as “espécies eucarísticas” permanecem inalteradas.
 O que se requer para receber a santa comunhão?
 Para receber a santa Comunhão, deve-se estar plenamente incorporado à Igreja católica e estar em estado de graça, ou seja, sem consciência de pecado mortal. Quem estiver consciente de ter cometido um pecado grave deve receber o sacramento da Reconciliação antes de se aproximar da comunhão. Importantes são também o espírito de recolhimento e de oração.
Pe. Jeová de Jesus Morais.

segunda-feira, 16 de março de 2015

O SACERDOTE.


Papa Francisco e D. Erwin, bispo do Xingu.
Sacerdote (do latim Sacerdos = sagrado; e otis = representante, portando "representante do sagrado") é uma autoridade ou ministro religioso, habilitado para dirigir ou participar em rituais sagrados de uma religião em particular. Eles também têm a autoridade ou o poder de administrar os ritos religiosos, em especial, os ritos de sacrifício, expiação.. Sacerdotes são conhecidos desde os primórdios dos tempos e mesmo em sociedades mais primitivas. Eles existem em todos ou alguns ramos do judaísmo, cristianismo,xintoísmo, hinduísmo, são pessoas que tem um bom contato com Deus, de modo geral são conselhos para questões espirituais e orientam a vidas das pessoas para o bem e são vistos como pessoas sábias. 
SACERDOTE NA TRADIÇÃO BÍBLICA!
Tanto no Antigo quanto no Novo Testamento encontramos três tipos de sacerdotes, o grau mais alto do sacerdócio é o ofício do Sumo-Sacerdote, do primeiro dentre todos os sacerdotes. Ele é o centralizador do culto e é sob sua tutela que o culto é realizado. No Antigo Testamento esta função é dada por Deus a Aarão. O grau intermediário do sacerdócio é o sacerdócio ministerial. No Antigo Testamento este sacerdócio é o encargo dos filhos de Aarão e, em grau inferior, dos levitas, eles não podem oferecer sacrifícios. O grau mais comum do sacerdócio é o sacerdócio universal, comum a todos os fiéis. Assim, o povo judeu foi constituído por Deus um povo de sacerdotes. No Antigo Testamento encontramos ainda a figura de Melquisedeque, o Rei Justo de Salém. Melquisedeque é um personagem interessantíssimo, sem pai, sem mãe, sem nenhuma explicação oferecida de sua origem. Ele, entretanto, é sacerdote do Deus Altíssimo, e Abraão paga o dízimo a ele. Sabemos, portanto, que Melquisedeque é superior a Abraão. 
SACERDÓCIO CRISTÃO.
 O sacerdócio cristão também apresenta três formas básicas, sendo uma a do sumo-sacerdote, outra a do sacerdote ministerial e finalmente o sacerdócio comum a todos os fiéis. Os sacerdotes ministeriais são os ministros ordenados o diácono, o padre e o bispo. São graus diferentes do mesmo sacerdócio, que é exercido plenamente pelo bispo. Podemos, entretanto, notar que o sacerdócio do Novo Testamento não é em absoluto o mesmo sacerdócio do Antigo Testamento. O sacerdócio do Antigo Testamento era hereditário, enquanto o sacerdócio cristão é um ministério ordenado.
O SACERDÓCIO DO NOVO TESTAMENTO.
 O sacerdócio do Novo Testamento é o sacerdócio de Melquisedeque. Como diz o salmo, "Tu es sacerdos és sacerdote eternamente segundo a ordem de Melquisedeque. Mas a função do sacerdote ministerial continua sendo a mesma, embora muito mais bela e muito mais elevada: O sacerdote cristão tem como sua principal função a apresentação do Sacrifício, do Sacrifício de Cristo na Cruz, que é novamente tornado presente na Santa Missa e também a realização dos sacramentos.
 A função do sacerdócio comum aos fiéis é ainda a 
mesma: somos chamados a nos tornar um sacrifício vivo, uma oferenda viva a Deus. O sacerdote ministerial age em nome da comunidade, apresentando o Sacrifício a Deus. O sacerdote comum age em seu próprio nome, santificando-se de modo a se tornar uma hóstia viva e santa para O Senhor.
Pe. Jeová de Jesus Morais.

sábado, 14 de março de 2015

O PRIMEIRO DE TODOS OS MANDAMENTOS.

AMARÁS O SENHOR TEU DEUS COM TODO O TEU CORAÇÃO E COM TODA A TUA ALMA, E DE TODO O TUA FORÇA -Dt 6,4-6.
Naquele tempo, um escriba aproximou-se de Jesus e perguntou: “Qual é o primeiro de todos os mandamentos?
 Jesus respondeu: “O primeiro é este: Ouve, ó Israel! O Senhor nosso Deus é o único Senhor.Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e com toda a tua força! O segundo mandamento é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo! Não existe outro mandamento maior do que estes”. 
O mestre da Lei disse a Jesus: “Muito bem, Mestre! Na verdade, é como disseste: Ele é o único Deus e não existe outro além dele. Amá-lo de todo coração, de toda a mente, e com toda a força, e amar o próximo como a si mesmo é melhor do que todos os holocaustos e sacrifícios.” 
Jesus viu que ele tinha respondido com inteligência, e disse: 
“Tu não estás longe do Reino de Deus”
E ninguém mais tinha coragem de fazer perguntas a Jesus. Mc.12,28-34. 
Praticar a justiça é amar o próximo!
Esta é a vida na graça de quem conheceu a justiça de Deus - seu amor pelos homens - revelada em Jesus Cristo. Quem não ama o irmão pratica a injustiça, isto é, está do lado do Diabo e vive no pecado, que é odiar o irmão. Esse ódio, porém, não é apenas sentimento interior; é princípio de vida que rege todo pensamento e ação, e se manifesta através de preconceitos, separatismo, exploração e opressão. Com Jesus começou a era da justiça: o amor ao irmão leva à relação, à comunhão, à partilha e fraternidade. (Cf. texo do rodapé da Beblia Ed: Pastoral 1Jo. 3,3-10)
O amor do próximo enraizado no amor de Deus, além de tarefa para cada homem e cada mulher, também o é para toda comunidade eclesial. Se verdadeiramente amar o Senhor com todo nosso coração, com nossa alma, mente e força, vamos querer servi-lo. Vamos querer agradá-lo. Estamos sob o mandamento, "amar o Senhor.
 Quando você ama alguém, você obedecê. Não somos nada, exceto pela Sua graça. Devemos-lhe tudo. Ele nos deve nada. Ele deu a vida por nós, para que tivéssemos vida eterna N'ele. 
Pe. Jeová de Jesus Morais.

quinta-feira, 12 de março de 2015

OS SACRAMENTOS

 Quantos são os sacramentos da Igreja? 
Missa da Páscoa na igreja matriz de Uruará, Pe. Jeová
Os Sacramentos da Igreja são sete: 1º Batismo, 2º Eucaristia,Crisma ou Confirmação, 4º Penitência ou reconciliação, 5º Matrimônio, 6º Ordem, 7º Unção dos enfermos. .
 Quem pode receber o batismo?
 “É capaz de receber o batismo toda pessoal ainda não batizada e somente ela.” Cat. 1246 e CIC 864. 
 Quem pode batizar? 
 São ministros ordinários do batismo o bispo, o padre e o diácono. Em caso de necessidade, qual quer pessoal mesmo não batizada, que tenha a intenção exigida, pode batizar. Cat. 1256 e CIC 861, §1. 
 O Batismo é o primeiro sacramento e quem não é batizado não pode receber validamente outro sacramento. Os sete sacramentos formam uma unidade orgânica, cujo centro é o Batismo e a Eucaristia. 
 O sacramento é o sinal visível do invisível, é o sinal da presença de Cristo em nossa vida. 
Os sacramentos são sinais que Deus nos acompanha por toda a vida. 
 Através da ação da Igreja o próprio Cristo age em nós, Cristo opera em nós a sua graça, a graça santificante, isto quer dizer que, não depende da disposição de quem ministra ou do que recebe como causa da graça; é o próprio Cristo que realiza sua graça.
 O primado da graça é iniciativa de Deus na salvação do homem. 
Ordenação sacerdotal
É Deus que toma a iniciativa é Ele que chama. Gn. 12,1- 4; Ex. 3, 1 – 6; 1Sm. 3, 1 – 10; Is. 49, 1 – 3; Jr. 1, 4 – 10; Mt. 4, 18 – 22; 10, 1 – 4; Mc. 3, 13 – 19; Mt. 28,18 – 20. O próprio Cristo quem age no momento da ação sacramental.
A ação é da graça de Deus, mas Ele precisa de nós e da nossa fé. Mt. 15, 12 – 28; Mc. 16, 16; Rm 3, 22. 28; 4, 13 – 16; 5, 1 – 4.
A falta de Fé dificulta a ação de Deus. Mt. 13, 53 – 58; Lc. 4, 16 – 24. 
 A comunicação dos símbolos através dos ritos.
 Os símbolos comunicam dentro dos ritos = Dá uma rosa como um presente. Ele deixa de ser simplesmente uma rosa. Fumaça = fogo.  O sinal sacramental consiste não apenas de um elemento material, como a água, o pão, o vinho e o óleo, mas uma ação, como: Lavar com a água, comer o pão, ungir com o óleo, dizer sim. A palavra dá sentido ao rito, mas ao mesmo tempo ela é símbolo. O rito vem acompanhado da palavra. (Por exemplo: A profissão de fé). Os sacramentos são acompanhados por palavras. Mc. 16, 15 – 16; Rm. 10, 14 – 17.
 Há uma relação mútua entre sacramento e palavra. 
 O Sacramento Eucarístico é acompanhado do rito da palavra. A palavra e o sacramento são meios de salvação e não a salvação em si. A salvação é Jesus Cristo. Jesus também é a Palavra de Deus. Jo. 1, 14ss. Palavra reveladora e revelação do Pai e só apartei de Cristo a palavra e o sacramento, na Igreja, têm autoridade e força. O homem procura dá sentido aos momentos fortes da vida, como: nascimento, a passagem para a vida adulta, casamento, morte, etc. Deus se incorpora em nossa vida através dos sacramentos. E nossa vida cria um sentido transcendental dado pelo Cristo. Mc.16,16; Jo. 6, 47- 58; Rm. 6, 1-11.
 Através dos sacramentos participamos do mistério, da missão e da vida de Jesus Cristo. 
Jesus è o Sacramento do Pai, Ele é o Sacramento por excelência, o Sacramento universal de salvação. Dele emanam todos os outros sacramentos. Fora de Cristo não existe sacramento. Ele é o grande Sacramento de Deus para nós. Jesus está no Pai, (Jo. 14, 8 ss). Em Jesus, Deus se torna visível na face humana, assim a encarnação de Deus no homem Jesus, resgata a dignidade humana. Rm. 5, 17 – 19. 
 Jesus resgata os pecadores e os excluídos. Mt. 9, 9- 13.
 Toda ação de Jesus, particularmente, sua obediência, paixão e morte na cruz gera sinal definitivo de salvação para toda humanidade. O Concílio Vat. II nos diz: "Do lado de Cristo dormindo na cruz nasce o admirável sacramento de toda a Igreja. Antes de ser assumido ao céu, fundou sua Igreja como Sacramento de salvação". Ad. gt. Os sacramentos têm caráter comunitário e eclesial, quem ordena os sacramentos é a Igreja e quem o recebe passa a fazer parte dela. O sacramento tem caráter comunitário, mas ao mesmo tempo, o é um ato pessoal do encontro com a pessoa e o projeto de Jesus Cristo. É uma relação íntima e pessoal do indivíduo com Deus através da ação do Espírito Santo.
O COMPROMISSO.
 O sacramento nos convida ao seguimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, na fé, na esperança e no serviço. A fé, o seguimento e o conhecimento são as bases do sacramento. A fé é manifestada pela palavra e o sacramento só tem sentido na fé. Rm. 1, 1 – 6. 16 – 17; 10, 14 – 17; Gl. 3, 23 – 29. Evitar o risco de nossas celebrações e, principalmente, nossos sacramentos se tornarem uma festa social. As festas cristãs não pode ser a festa do homem pelo homem, mas de seguimento ao homem Jesus Cristo, na fé, na esperança e no serviço.

segunda-feira, 9 de março de 2015

EUCARISTIA.

D. Erwin, Bispo do Xingu
Jesus institui a Eucaristia, ao pronunciar as palavras: ”Isto é o Meu Corpo..isto é Meu Sangue...” O que até esse momento, só era pão ázimo e vinho da videira, passa a ser, pelas palavras e pela vontade de Jesus Cristo, o próprio Corpo e o próprio Sangue do Salvador.
 A este ato de oferta Jesus assegurou uma presença duradoura através da instituição da Eucaristia, na qual, sob as espécies do pão e do vinho, se entrega a Si próprio como novo maná que nos une a Ele. Participando da Eucaristia, também nós somos envolvidos na dinâmica da sua doação. Unimo-nos a Ele e ao mesmo tempo a todos os outros aos quais ele se entrega; tornamo-nos assim «um só corpo e um só espírito». Desta forma, o amor a Deus e o amor ao próximo estão agora verdadeiramente juntos. O duplo mandamento, graças a este encontro com o Amor de Deus, não é apenas mera exigência: o amor pode ser «mandado», porque antes nos é dado.
Pe. Jeová de Jesus Morais

quinta-feira, 5 de março de 2015

CRISTO O AMOR DO PAI FEITO CARNE.

 Em Jesus Cristo que é amor Encarnado de Deus, o eros-ágape atinge a sua forma mais radical. Deus amou o mundo, que lhe deu o Seu Filho único, para que todo o que n’Ele crer não pereça e tenha a vida eterna” (Jo 3,16). Em Jesus Cristo que é o amor encarnado o eros - agape assume a sua forma mais radical. Na morte na cruz, Jesus, entregando-se para levantar o ser humano e salvá-lo, revela o amor na sua forma mais sublime. «O olhar fixo no lado transpassado de Cristo, de que fala João (cf. 19, 32-34. 37), ai compreendemos porque “Deus é amor” (1 Jo 4, 8). É lá no alto da Cruz que esta verdade pode ser contemplada. E começando de lá, pretende-se agora definir em que consiste o amor. A partir daquele olhar, o cristão encontra o caminho do seu viver e amar.  (DEUS CARITAS EST” = “DEUS É AMOR” Bento XVI)
A CARIDADE!
 O Catecismo da Igreja Católica define a Caridade como sendo “a virtude teologal pela qual amamos a Deus sobre todas as coisas por Ele mesmo, e ao próximo como a nós mesmos, por amor de Deus.” E prossegue elucidando a essência desta virtude profundamente cristã: “Jesus faz da caridade o mandamento novo”. Amando os seus ‘até ao fim’ (Jo 13, 1), manifesta o amor do Pai, que Ele próprio recebe. E os discípulos, amando-se uns aos outros, imitam o amor de Jesus, amor que eles recebem também em si. É por isso que Jesus diz: ‘Assim como o Pai me amou, também eu vos amei. Permanecei no meu amor’ (Jo 15, 9).
Pe. Jeová de Jesus Morais

segunda-feira, 2 de março de 2015

PAZ INTERIOR

A libertação dos desejos conduz à paz interior. Quem ama, experimento a paz, pois a paz brota do coração, um coração que ama pratica o bem e quem pratica o bem vive em paz interior, o primeiro dos bens. Mas desenvolver força, coragem e paz interior demandam tempo. Não espere resultados imediatos. Cada ação que você realiza, com o tempo, a decisão se torna eficaz na sua vida.
Pe. Jeová de Jesus Morais