
A oração da missa assim reza: “Deus que dispusestes restaurar todas as coisas em vosso Filho Amado, Rei do Universo, fazei que todas as criaturas, libertas da escravidão e servindo à vossa majestade vos glorifiquem eternamente”.

Vejamos os termos: Rei do Universo, vossa majestade. Para este sentido endereça a proficia: A glória do Filho do Homem - “Seu poder é poder eterno que não lhe será tirado e seu reino, um reino que não se dissolverá” (Dn l7,14). Cristo com sua morte e ressurreição foi feito o Senhor da Glória. Seu Reino não tem fim.

Rei da Verdade. O meu reino não é deste mundo
o prefácio do Cristo Rei do universo nos diz: “Senhor, Pai santo, Deus eterno e omnipotente, é verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação dar-Vos graças, sempre e em toda a parte.

Com o óleo da alegria consagrastes Sacerdote eterno e Rei do universo o vosso Filho, Jesus Cristo, Nosso Senhor, para que, oferecendo-Se no altar da cruz, como vítima de reconciliação, consumasse o mistério da redenção humana e, submetendo ao seu poder todas as criaturas, oferecesse à vossa infinita majestade um reino eterno e universal: reino de verdade e de vida, reino de santidade e de graça, reino de Justiça, de amor e de paz”.
Mesmo que seja um reino, o é diferente dos reinos e governos do mundo. Jesus se proclama rei diante de Pilatos:

“Tu és Rei?” Pergunta Pilatos diante o tribunal.
“Tu o dizes, eu sou rei. Para isso nasci e vim ao mundo, para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta minha voz” (Jo 18,37).
Jesus é rei da verdade. Pilatos pergunta-lhe: “O que é a verdade?” Mas não espera a resposta. (É comum em nossa vida perguntar as coisas para Deus e não querer saber a resposta).
O que é esta verdade que é a identificação com Ele próprio? “Eu sou a Verdade e a vida” (Jo 14,6). Ser verdade para Jesus é ser Ele próprio o testemunho da vontade do Pai: Estabelecer no mundo o domínio da misericórdia amorosa da qual o Pai é a fonte.

“Graças a esta vontade é que somos salvos” (Hb 10.10). Durante sua vida procura unicamente fazer a vontade do Pai: “E a vontade do que me enviou é esta: Que eu não perca nenhum de todos aqueles que me deu, mas que eu o ressuscite no último dia” (Jo.6,39).

Todos conhecemos esta expressão. «Jesus Cristo o Alfa e o Ómega! Aquele que era e que há-de vir! O Senhor do Universo! Ei-lo que vem entre as nuvens. Todos O verão!Mesmo aqueles que o trespassaram!»


«O Senhor é o fim da história humana, o ponto para onde tendem os desejos da história e da civilização, o centro do género humano, a alegria de todos os corações e a plenitude das suas aspirações».
E assim continua:

«Vivificados e reunidos no seu Espírito, caminhamos em direcção à perfeição final da história humana, que corresponde plenamente ao seu desígnio de amor: 'recapitular todas as coisas em Cristo, tanto as do céu como as da terra' (Ef 1, 10)» (Gaudium et spes, 45).
À luz da centralidade de Cristo, a Gaudium et spes interpreta a condição do homem contemporâneo, a sua vocação e dignidade, assim como os âmbitos da sua vida: a família, a cultura, a economia, a política e a comunidade internacional. Esta é a missão da Igreja ontem, hoje e sempre: anunciar e dar testemunho de Cristo, para que o homem, todo o homem, possa realizar plenamente a sua vocação.
A Virgem Maria, que Deus associou de modo singular à realeza do seu Filho, nos conceda acolhê-lo como Senhor da nossa vida, para cooperar fielmente no advento do seu Reino de amor, de justiça e de paz.
Pe. Jeová de Jesus Morais
Pároco de Uruará
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