O cordeiro, notado pela mansidão, tipifica também a pureza. O cordeiro oferecido em sacrifício não podia ter mancha nem defeito. Quando Deus deu instruções referentes à primeira Páscoa, a instrução foi: "O cordeiro será sem defeito" (Êx. 12,5). Cristo, "o Cordeiro de Deus", personifica maravilhosamente essa qualidade. Pedro escreveu sobre o Cristo sem mácula S "Sabendo que não foi mediante cousas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo" (1Pd 1,18-19). João Batista veio para preparar o caminho do Senhor. No momento oportuno, ele apontou para Jesus de Nazaré e disse: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” No dia seguinte, ele repetiu a mesma descrição do Senhor (Jo.1,29-36).
João foi guiado pelo Espírito a usar a palavra certa. Mais de 90% das ocorrências da palavra “cordeiro”, no Velho Testamento, referem-se a ofertas e sacrifícios a Deus, inclusive a bem-conhecida profecia messiânica de Isaías. 53,7: (“Foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; tal como cordeiro, ele foi levado para o matadouro; como ovelha muda diante do tosquiador, ele não abriu a boca,”).
Os discípulos de João, judeus que esperavam o Messias, entendiam a importância de sua declaração. A palavra aparece mais algumas vezes em Atos 8,32 («Ele foi levado como ovelha ao matadouro.
E como um cordeiro perante o seu tosquiador, ele ficava mudo e não abria a boca.) e nas epístolas (1Cor. 5, 7. De fato, Cristo, nossa páscoa, foi imolado e 1Pd. 1,19 Vocês foram resgatados pelo precioso sangue de Cristo, como o de um cordeiro sem defeito e sem mancha.), eis aqui mais provas do amor de Deus por nós: quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós. Portanto, muito mais agora, que estamos justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira”(Rm 5,8 9). “Porque vós sabeis que não é por bens perecíveis, como a prata e o ouro, que tendes sido resgatados da vossa vã maneira de viver, recebida por tradição de vossos pais, mas pelo precioso Sangue de Cristo, o Cordeiro imaculado e sem defeito algum, aquele que foi predestinado antes da criação do mundo,” (1Pd.1,19). Contudo o livro que mais apresenta Jesus com este termo é o Apocalipse. Mais de 30 vezes Jesus é identificado como o Cordeiro. O Cordeiro no Apocalipse é uma figura com poder absoluto. O papel dele de sacrifício é central, mas ele se apresenta como o Cordeiro que foi morto, mas agora vive. Pelo seu sangue, ele dá a vitória aos fiéis e lava as vestiduras deles (7,14; 12,11). O Cordeiro, também descrito como o Leão de Judá, é o único digno de abrir os selos do livro para revelar e executar a vontade de Deus (5,1-5). Ele é digno, também, de receber a adoração de todas as criaturas no céu e na terra (5,11-14). Aparece no monte Sião com os fiéis da terra (14,1). Aquele que nos purifica: “Esses são os sobreviventes da grande tribulação; lavaram as suas vestes e as alvejaram no Sangue do Cordeiro” (7, 14).
Um dos fatos mais impressionantes sobre o Cordeiro do Apocalipse é que ele é um guerreiro vitorioso. Apesar da imagem comum de cordeiros como animais mansos e inofensivos, o Cordeiro de Deus é um forte vencedor, garantindo a vitória dos fiéis que estejam com ele (17,14). Por outro lado, aqueles que rejeitam o Cordeiro são punidos diante dele (14,10). No final do livro, os discípulos são chamados às bodas do Cordeiro, quando ele recebe sua noiva (19,7-9; 21,9). O Cordeiro se torna a lâmpada que ilumina a cidade santa.
Eis o Cordeiro de Deus!
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!
Senhor, eu não sou digna que entreis em minha morada, mas dizei uma só palavra e serei salva. Amém!
Pe. Jeová de Jesus Morais
Pároco de Uruará
No Coração da Amazônia
Paróquia Nossa Senhora de Fatima de Uruará, Prelazia do Xingu, Fundada em 1991 pelo Bispo D. Erwin Kräutler. Pároco: Pe. Jeová de Jesus Morais.
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- Uruará, Pará, Brazil
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