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segunda-feira, 14 de março de 2011

TERREMOTO EM LISBOA 1755

Dia 1 de Novembro de 1755, é uma data que nunca se esquecerá. As 9 horas e 20 minutos da manhã a terra estremeceu e fez cerca de 100.000 mortos. O sismo veio acompanhado de um maremoto e um incêndio que acabou com o resto que havia sobrado.
Durante 5 minutos foi suficiente para desolar a cidade, tanto Lisboa como boa parte do oeste da Península Ibérica, um oeste destroçado pelo terramoto, pelo maremoto e pelo incêndio, 3 tsunamis com ondas de 20 metros de altura. O resultado foi de 50% de populaçao falecida e 85% dos edifíciod destruídos por completo.
Outros lugares que ficaram muito danificados foram as Ilhas Caribenhas, as costas inglesas e a costa ocidental espanhola são as zonas onde o terramoto e os tsunamis fizeram cerca de 6.000 mortos. Sevilha foi uma das cidades mais deterioradas.
Salamanca também ficou prejudicada. Vallodolid, a costa de Huelva, Ayamonte, a capital de Huelva, Lepe, Cádiz, Conil, Sanlúcar de Barrameda, Porto de Santa Maria e Jerez são cidades que ficaram bastante danificadas tanto humanas como materiais.
TERREMOTO NA VIDA.
Dizem que passado o terremoto o Rei perguntou ao General o que se havia de fazer?
Ele respondeu ao Rei: "Sepultar os mortos, cuidar dos vivos e fechar os portos". Essa resposta simples, franca e direta tem muito a nos ensinar.
Muitas vezes temos em nossa vida "terremotos" avassaladores, como o de Lisboa no século XVIII. A catástrofe é tão grande que muitas vezes perdemos a capacidade de raciocinar de forma simples, objetiva.
Todos nós estamos sujeitos a "terremotos" na vida. O que fazer?
Exatamente o que disse o General: "Sepultar os mortos, cuidar dos vivos e fechar os portos". E o que isso quer dizer para a nossa vida?
Sepultar os mortos significa que não adianta ficar reclamando e chorando o passado. É preciso "sepultar" o passado. Colocá-lo debaixo da terra. Isso significa "esquecer" o passado. Enterrar os mortos.
Cuidar dos vivos significa que, depois de enterrar o passado, em seguida temos que cuidar do presente. Cuidar do que ficou vivo. Cuidar do que sobrou. Cuidar do que realmente existe. Fazer o que tiver que ser feito para salvar o que restou do terremoto. Fechar as portas significa não deixar as "portas" abertas para que novos problemas possam surgir ou "vir de fora" enquanto estamos cuidando dos vivos e salvando o que restou do terremoto de nossa vida. Significa manter o foco no "cuidar dos vivos". Significa concentrar-se na reconstrução, no novo.
É assim que a história nos ensina. Por isso a história é "a mestra da vida". Portanto, quando você enfrentar um terremoto, não se esqueça: enterre os mortos, cuide dos vivos e feche os portos. Pense nisso.
Ed:
Pe. Jeová de Jesus Morais
Pároco de Uruará-Pará
Rodovia Transamazônica, Km 180
Prelazia do Xigua.

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