"Naqueles tempos, o inverno estava nos seus últimos dias e todas as árvores da floresta
estavam começando a florescer. Somente os ipês continuavam sem flores.
Os ipês, cada vez mais se entristeciam com aquela situação. Eles eram os únicos que não tinham nem flores nem frutos. Então, os amarelos canários da terra, percebendo a tristeza dos ipês, resolveram fazer seus ninhos somente nos galhos de um dos ipês.
E ninhos também foram feitos pelas araras vermelhas e azuis e os sanhaços em outro; as garças brancas em outro, as siaciras em outro, e num outro ipê menos imponente, foram os periquitos,
jandaias, maritacas e papagaios. Os ipês ficaram muito felizes e resolveram pedir à Providência Divina que lhes dessem flores,
como forma de agradecimento aos canários da terra, e a todos os outros pássaros da floresta, pela alegria que tinham levado a eles.
No dia seguinte, dizem; sob o mais belo céu azul que aqueles sertões já conheceram, os ipês floresceram, em várias cores. Cada um dos ipês se vestiram nas cores e matizes dos pássaros que os havia adotado. Quando tudo aconteceu, era agosto. E assim, desde então, os ipês têm florescidos.
E a cada agosto, um vento frio sopra desde os sertões do Brasil, é a Providência divina anunciando que ainda mais uma vez os ipês florescerão cumprindo a aliança entre Deus e a Natureza.
As cores dos ipês são, portanto, expressão de um milagre do amor de Deus pela natureza
e pelos seres que vivem na Terra.
Ed:
Pe. Jeová de Jesus Morais
Pároco de Uruará
Prelazia do Xingu
estavam começando a florescer. Somente os ipês continuavam sem flores.
Os ipês, cada vez mais se entristeciam com aquela situação. Eles eram os únicos que não tinham nem flores nem frutos. Então, os amarelos canários da terra, percebendo a tristeza dos ipês, resolveram fazer seus ninhos somente nos galhos de um dos ipês.
E ninhos também foram feitos pelas araras vermelhas e azuis e os sanhaços em outro; as garças brancas em outro, as siaciras em outro, e num outro ipê menos imponente, foram os periquitos,
jandaias, maritacas e papagaios. Os ipês ficaram muito felizes e resolveram pedir à Providência Divina que lhes dessem flores,
como forma de agradecimento aos canários da terra, e a todos os outros pássaros da floresta, pela alegria que tinham levado a eles.
No dia seguinte, dizem; sob o mais belo céu azul que aqueles sertões já conheceram, os ipês floresceram, em várias cores. Cada um dos ipês se vestiram nas cores e matizes dos pássaros que os havia adotado. Quando tudo aconteceu, era agosto. E assim, desde então, os ipês têm florescidos.
E a cada agosto, um vento frio sopra desde os sertões do Brasil, é a Providência divina anunciando que ainda mais uma vez os ipês florescerão cumprindo a aliança entre Deus e a Natureza.
As cores dos ipês são, portanto, expressão de um milagre do amor de Deus pela natureza
e pelos seres que vivem na Terra.
Ed:
Pe. Jeová de Jesus Morais
Pároco de Uruará
Prelazia do Xingu
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