Neste século de encontros e congressos, também os demônios convocaram uma assembléia. Seu objetivo era estudar novos métodos e mais hábeis para aumentar sua clientela, isto é, o número de sócios e candidatos ao inferno.
Os palpites choveram de todos os lados:
• “Vamos intensificar os programas pornográficos nos diversos meios de comunicação. Fomentar mais o sexo livre.”
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• “É preciso endurecer mais o coração do povo. Nada de fazer caridade. Formar a mentalidade de que pobre é preguiçoso e que velho é inútil, só dá trabalho e tem mais é que morrer.”
• “Convencer o povo de que missa e oração não enchem barriga. Religião só serve para anestesiar as consciências.”
• “Vamos estimular o povo a gozar mais a vida. Mais prazer, mais festa, mais droga, mais bebida.”
• Os palpites continuavam, mas o chefe dos demônios balançava a cabeça a cada nova sugestão: “Isso já estamos fazendo”. Levantou-se então um demônio muito velho e experimentando que, pausadamente, deu sua opinião:
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiziZX_mhKXbHUB1rv4XO1bNwSQWRMyJrS_SmwGOJ7sLMiymkZBgSgCEYenlBVreWn8ZkpliVQZQjaHY7cYAIl-j4UUunlQ-i5YJOCPT5tnVok0nc3kVy40heovs_V2zS7SpVDBVsgLbM9V/s320/213+046.jpg)
• “Vamos indicar as pessoas a fazerem o que os padres ensinam, mas ... comecem amanhã. Por exemplo: É necessário ir à missa e freqüentar a comunidade, mas deixar para começar amanhã. Todos devem fazer o bem. Mas deixar para fazer amanhã.”
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• Esta opinião foi aprovada pela assembléia. Esta ficou sendo a tática diabólica: Elogiar todas as boas iniciativas, mas adiar para amanhã a sua execução.
NÃO DEIXE PARA AMANHÃ O BEM QUE VOCÊ PODE FAZER HOJE!
Pe. Jeová de Jesus Morais
Pároco de Uruará
No coração da Amazônia
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