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Igreja Católica Apostólica Romana, Una e Santa. Sua vida é missão.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

VOCÊ FICARIA DE PÉ?

Dizem que esta é uma história verdadeira, que aconteceu há alguns anos, na Universidade da Carolina do Sul, nos Estados Unidos.  Havia um Professor de filosofia que era um ateu convicto. Sempre sua meta principal era tomar um semestre inteiro para provar que DEUS não existe.
Os estudantes sempre tinham medo de argí-lo por causa da sua lógica impecável. Por 20 anos ensinou e mostrou que jamais haveria alguém que ousasse contrariá-lo, embora, às vezes surgisse alguém que o tentasse, nunca o venciam. No final de todo semestre, no último dia, fazia a mesma pergunta à sua classe de 300 alunos:

"- Se há alguém aqui que ainda acredita em Jesus, que fique de pé!"
Em 20 anos ninguém ousou levantar-se. Sabiam o que o professor faria em seguida. Diria:
"- Porque qualquer um que acredita em Deus é um tolo! Se Deus existe impediria que este giz caísse ao chão e se quebrasse. Esta simples questão provaria que Ele existe, mas, não pode fazer isso!"
E todos os anos soltava o giz, que caia ao chão partindo-se em pedaços. E todos os estudantes apenas ficavam quietos, vendo a DEMONSTRAÇÃO. A maioria dos alunos pensava que Deus poderia não existir. Certamente, havia alguns cristãos mas, todos tiveram muito medo de ficar de pé. Bem... Há alguns anos chegou a vez de um jovem cristão que tinha ouvido sobre a fama daquele professor. O jovem estava com medo, mas, por 3 meses daquele semestre orou todas as manhãs, pedindo que tivesse coragem de se levantar, não importando o que o professor dissesse ou o que a classe pensasse. Nada do que dissessem abalaria sua fé... Ao menos era seu desejo. Finalmente o dia chegou. O professor disse:
"- Se há alguém aqui que ainda acredita em Jesus, que fique de pé!"

O professor e os 300 alunos viram, atônitos, o rapaz levantar-se no fundo da sala. O professor gritou:
"- Você é um TOLO!!! Se Deus existe impedirá que este giz caia ao chão e se quebre!"
E começou a erguer o braço, quando o giz escorregou entre seus dedos, deslizou pela camisa, por uma das pernas da calça, correu sobre o sapato e ao tocar no chão simplesmente rolou, sem se quebrar. O queixo do professor caiu enquanto seu olhar, assustado, seguia o giz. Quando o giz parou de rolar levantou a cabeça... Encarou o jovem e... Saiu apressadamente da sala. O rapaz caminhou firmemente para a frente de seus colegas e, por meia hora, compartilhou sua fé em Jesus. Os 300 estudantes ouviram, silenciosamente, sobre o amor de Deus por todos e sobre seu poder através de Jesus.


EU ESTOU DE PÉ!!! Alguém me acompanha?!  Então rezemos juntos.
 Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra;/ e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor;/ que foi concebido pelo poder do Espírito Santo;/ nasceu da Virgem Maria,/ padeceu sob Pôncio Pilatos,/ foi crucificado, morto e sepultado;/ desceu à mansão dos mortos;/ ressuscitou ao terceiro dia;/ subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,/ donde há de vir a julgar os vivos e os mortos;/ creio no Espírito Santo,/ na santa Igreja católica,/ na comunhão dos santos,/ na remissão dos pecados,/ na ressurreição da carne, na vida eterna./ Amém.
   ORAÇÃO DA PAZ.   Senhor Jesus Cristo,dissestes aos vossos Apóstolos: “Eu vos deixo em paz, eu vos dou a minha paz”. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade. Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo. Amém.
S.: A paz do Senhor esteja sempre convosco!
T.: O amor de Cristo nos uniu.


Pe. Jeová de Jesus Morais.

domingo, 27 de junho de 2010

OS SETE SACRAMENTOS DA IGREJA.

 

Ontem dia 26 de junho a paróquia Nossa senhora de Fátima realizou um encontro de formação com seusconselheiros de pastoral e com o ministério da coordenação de catequese. 
  Estou encontro deve como principal objetivo tirar as ambigüidades sobre as questões práticas do cotidiann pastoral, mas pricipalmente o que diz respeito aos sacramentos da Igreja. Além das questões práticas foi entregue um texto para ajudar no conhecimento teórico dos sacramentos. (Cf. abaixo).  
                                                     SIGNIFICAR E PRODUZIR.
O conhecimento humano começa pelos sentidos e, para chegar a conhecer as coisas que os ultrapassam, temos de utilizar imagens, símbolos ou comparações, que revelam um pouco o desconhecido.
Deus emanou conosco do mesmo modo, instituindo os sinais sensíveis que chamamos de sacramentos, para expressar as realidades divinas da graça. Mas a onipotência divina faz mais do que nós podemos fazer e compreender.
 Deus concedeu a estes sinais sensíveis SIGNIFICAR e PRODUZIR a graça. Para entender melhor o efeito dos sacramentos podemos compará-los com a vida natural, mas vendo na ordem da graça:
1o. O batismo é o nascimento da graça
2o. A crisma é o desenvolvimento da graça
3o. A eucaristia é o alimento da alma
4o. A penitência é a cura das fraquezas da alma
5o. A extrema-unção é o restabelecimento das forças espirituais
6o. A ordem gera a autoridade sacerdotal
7o. O matrimônio assegura a propagação dos católicos e das suas doutrinas.
Os sete sacramentos são, deste modo estão dispostos ao longo do caminho da vida, para a infância, a juventude, a idade madura e a velhice.
O homem procura dá sentido aos momentos fortes da vida, como: nascimento, a passagem para a vida adulta, casamento, morte, etc.
Deus se incorpora em nossa vida através dos sacramentos. E nossa vida cria um sentido transcendental dado pelo Cristo. Mc. 16, 16; Jo. 6, 47 – 58; Rm. 6, 1 – 11.
Através dos sacramentos participamos do mistério, da missão e da vida de Jesus Cristo.

IDÉIAS PRINCIPAIS:
1. O que são os sacramentos?
Os sacramentos são sinais sensíveis e eficazes da graça, instituídos por Jesus Cristo e confiados à Igreja, através dos quais nos é inseridos na vida divina. Sinal sensível é uma coisa conhecida que manifesta outra menos conhecida; se vejo fumaça, descubro que existe fogo. Podemos com toda certeza afirmar que é a presença visível do invisível. Mas dizemos também sinal eficaz porque o sacramento não só significa, mas que produz a graça (a fumaça só significa fogo, mas não o produz).
Através da ação da Igreja o próprio Cristo age em nós, Cristo opera em nós a sua graça. 
00 - Não depende da disposição do que ministra ou do que recebe como causa da graça; é o próprio Cristo que realiza sua graça.
01 - O primado da graça é iniciativa de Deus na salvação do homem. É Deus que toma a iniciativa é Ele que chama. Gn. 12,1- 4; Ex. 3, 1 – 6; 1Sm. 3, 1 – 10; Is. 49, 1 – 3; Jr.
1, 4 – 10; Mt. 4, 18 – 22; 10, 1 – 4; Mc. 3, 13 – 19; Mt. 28,18 – 20.
02 - O próprio Cristo quem age no momento da ação sacramental. A ação é da graça de Deus.
03- Ele precisa de nós e da nossa fé. Mt. 15, 12 – 28; Mc. 16, 16; Rm 3, 22. 28; 4, 13 – 16; 5, 1 – 4;
04- Pois Ele precisa de nós da nossa resposta, isso faz parte do projeto de Deus.
05 - A falta de Fé dificulta a ação de Deus. Mt. 13, 53 – 58; Lc. 4, 16 – 24.
06 - A força salvífica dos Sacramentos vem de Cristo.
07- Só apartei de Cristo a palavra e o sacramento, na Igreja, têm autoridade e força.
Jesus também é a Palavra de Deus. Jo. 1, 14ss. Palavra reveladora e revelação do Pai.
2. O porquê da instituição dos sacramentos?
Podemos nos perguntar: por que Jesus Cristo quis assim? Ele pode comunicar a sua graça diretamente, sem recorrer a nenhum meio sensível, ou visível, ainda que tenha querido adequar-se a nosso modo de ser, dando-nos os dons divinos por meio de realidades materiais que usamos, para que fosse mais fácil para a nossa compreensão humana.

 No batismo, por exemplo, assim como a água purifica naturalmente, o sacramento purifica: o sacramento lava e limpa sobrenaturalmente a alma, tirando o pecado original e qualquer outro pecado que possa existir, mediante a infusão da graça.

Esta foi a didática de Cristo durante sua vida pública, servindo-se de coisas naturais, de ações externas e de palavras.

Tocou com sua mão o leproso e lhe disse; "Quero, fica limpo" (Mateus 8,3); tocou com barro os olhos do cego de nascença e ele recuperou a vista (cf. João 9,6-7); para comunicar aos Apóstolos o poder de perdoar os pecados, soprou sobre eles e

pronunciou umas palavras (cf. João 20,22). Assim como a Humanidade de Jesus é o instrumento único à Divindade de que se serve o Verbo para realizar a Redenção da humanidade, assim as coisas ou ações dos sacramentos são os instrumentos separados pelos quais Deus nos santifica, adequando a nossa maneira de ser e de entender.

A comunicação dos símbolos através dos ritos. Os símbolos comunicam dentro dos ritos = Dá uma rosa como um presente. Ele deixa de ser simplesmente uma rosa.  Fumaça = fogo. O sinal sacramental consiste não apenas de um elemento material, como a água, o pão, o vinho e o óleo, mas uma ação, como: Lavar com a água, comer o pão, ungir com o óleo, dizer sim...
A palavra dá sentido ao rito, mas ao mesmo tempo ela é símbolo. O rito vem acompanhado da palavra. (Por exemplo: A profissão de fé). Os sacramentos são acompanhados por palavras. Mc. 16, 15 – 16; Rm. 10, 14 – 17.

Há uma relação mútua entre sacramento e palavra.
O Sacramento Eucarístico é acompanhado do rito da palavra. A palavra e o sacramento são meios de salvação e não a salvação em si. A salvação é Jesus Cristo.

3. Jesus Cristo instituiu os sete sacramentos.
Todos os sacramentos foram instituídos por Jesus Cristo que recebeu a graça é o autor da graça e pode comunicá-la por meio de sinais sensíveis. Nos sete sacramentos estão atendidas todas as necessidades da vida sobrenatural do cristão. Jesus è o Sacramento do Pai, Ele é o Sacramento por excelência, o Sacramento universal de salvação. Dele emanam todos os outros sacramentos. Fora de Cristo não existe sacramento. Ele é o grande Sacramento de Deus para nós. 
Jesus está no Pai, (Jo. 14, 8 ss). Ai Deus se torna visível na face humana.
A encarnação de Deus no homem Jesus, resgata a dignidade humana. Rm. 5, 17 – 19.
Jesus resgata os pecadores e os excluídos. Mt. 9, 9- 13.
Toda ação de Jesus, particularmente, sua obediência, paixão e morte na cruz gera sinal definitivo de salvação para toda humanidade.
 O Concílio Vat. II nos diz: Do lado de Cristo dormindo na cruz nasce o admirável sacramento de toda a Igreja. Antes de ser assumido ao céu, fundou sua Igreja como Sacramento de salvação. Ad. gt.

4. Os sacramentos da Igreja.
Cristo confiou os sacramentos a sua Igreja, e podemos dizer que são "da Igreja" em um duplo sentido: a Igreja faz ou administra ou celebra os sacramentos, e os sacramentos constroem a Igreja (o batismo gera novos filhos da Igreja, etc..). Existem, pois, por ela e para ela.
O Cristo é o Sacramento do Pai e a Igreja é o Sacramento do Cristo. Jo. 15, 20; 17, 18. 23. Os sacramentos têm caráter comunitário e eclesial, quem ordena os sacramentos é a Igreja e quem o recebe passa a fazer parte dela.
A realização do sacramento é a celebração da comunidade eclesial. Por isso os sacramentos devem acontecer na comunidade.
O sacramento tem caráter comunitário, mas ao mesmo tempo, o é um ato pessoal do encontro com Cristo. É uma relação íntima e pessoal do indivíduo com Deus através da ação do Espírito Santo.
5. Os sacramentos da fé.

Os sacramentos estão ordenados à santificação dos homens, à edificação do Corpo de Cristo e, em definitivo, a dar culto a Deus, mas como sinais, tem também uma finalidade instrutiva. Não só supõem a fé, também a fortalece, a alimenta e a expressa. com palavras e ações; por isso são chamados sacramentos da fé.
O sacramento nos convida ao seguimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, na fé, na esperança e no serviço.
A fé, o seguimento e o conhecimento são base do sacramento. A fé é manifestada pela palavra e o sacramento só tem sentido na fé. Rm. 1, 1 – 6. 16 – 17; 10, 14 – 17; Gl. 3, 23 – 29.
6. Efeitos dos sacramentos.
Os sacramentos se são recebidos com as disposições requeridas, produzem como fruto:
Graça santificante. Os sacramentos dão ou aumentam a graça santificante. O batismo e a penitência dão a graça; os outros cinco aumentam a graça santificante e só se devem recebê-los estando na graça de Deus.
Aquele que os recebe em pecado mortal comete pecado de sacrilégio. Graça sacramental. Além da graça santificante que concedem os sacramentos, cada um outorga algo especial que chamamos graça sacramental. É um direito de receber de Deus, no momento oportuno, a ajuda necessária para cumprir as obrigações adquiridas ao receber aquele sacramento. Assim, o batismo dá a graça especial para viver como filhos de Deus; a confirmação concede os dons do Espírito Santo e a força para confessar e defender a fé até a morte, se for preciso; o matrimonio, para que os cônjuges sejam exemplos na comunidade e desenvolvam de forma cristã os filhos; etc..
Caráter. O batismo, confirmação e ordem sacerdotal concedem, além disso, o caráter, que é um sinal espiritual e permanente que confere uma peculiar participação no sacerdócio de Cristo. Por isso, estes sacramentos só se recebem uma única vez.
7. De que se compõe um sacramento?
Um sacramento se compõe de matéria, forma e o ministro que o realiza com a intenção de fazer o que faz a Igreja.
A matéria é a realidade ou ação sensível, como a água natural no batismo, os atos do penitente na confissão (contrição, confissão e satisfação).
A forma são as palavras que, ao fazê-lo, se pronunciam.
O ministro é a pessoa que faz ou administra o sacramento.
8. Diversidade de sacramentos.
Seguindo a analogia entre vida natural e etapas da vida sobrenatural, podem-se distinguir nos sacramentos, três grupos distintos:

01) Sacramentos da iniciação cristã: Batismo, Confirmação e Eucaristia, que põem os fundamentos da vida cristã e comunicam a vida nova em Cristo;

02) Sacramentos de cura: Penitência e Unção dos Enfermos, que curam o pecado e as feridas da nossa debilidade;
03) Sacramentos a serviço da comunidade: Ordem sacerdotal e Matrimônio, estabelecidos para socorrer as necessidades da comunidade cristã e da sociedade humana. Os sacramentos formam um organismo no qual cada um deles tem sua função vital. A Eucaristia ocupa um lugar único, enquanto "sacramento dos sacramentos". Podemos dizer com Santo Tomás de Aquino que "todos os outros sacramentos estão ordenados para a Eucaristia como seu fim". Para a Eucaristia, hoje, não pasta olhar apenas o passado, mas como está sua comunidade humana. Qual a situação concreta de hoje? 1Cor. 11, 17 – 22.
9. Os sacramentos são necessários para a salvação.  
Os sacramentos não só são importantes, mas necessários, se queremos viver a vida cristã e aumenta-la em nós. São como os canais que conduzem a água, e, neste caso, trazem para a nossa alma a graça da redenção de Cristo na cruz abundância.
Sacramento são meios de salvação e não a salvação em si.  A salvação é Jesus Cristo.
10. Propósitos de vida cristã.
Agradecer ao Senhor a instituição dos sete sacramentos e demonstrar a estima por eles, preparando-se muito bem para recebê-los.
Receber com freqüência os sacramentos da Penitência e da Eucaristia.
Os sete sacramentos.
1º-Batismo.
2º-Eucaristia.
3º-Confirmação.
4º-Matrimônio.
5º-Penitência.
6º-Unção dos enfermos.
7º-Ordem. ?

Pe. Jeová de Jesus Morais.