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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

DANIEL NA COVA DOS LEÕES!

Então os ministros e governadores foram correndo dizer ao rei: «Viva o rei Dario para sempre! Todos os ministros, prefeitos, governadores, autoridades das províncias e conselheiros estão de acordo que Vossa Majestade determine e faça um decreto, segundo o qual toda pessoa que, no prazo de trinta dias, fizer alguma prece a outro deus ou homem que não seja Vossa Majestade, tal pessoa seja jogada na cova dos leões. Majestade, sancione essa lei, assinando este documento, para que ela não possa mais ser alterada ou revogada, de acordo com a legislação dos medos e dos persas».
E o rei Dario assinou o documento, sancionando a lei.
Ao saber que o rei tinha assinado o documento, Daniel foi para casa. No andar de cima havia uma janela que dava para o lado de Jerusalém. Três vezes por dia ele se ajoelhava ali para rezar e louvar o seu Deus, e assim fazia sempre. Aqueles homens correram até lá e pegaram Daniel rezando e fazendo preces ao seu Deus.
Depois foram dizer ao rei: «Vossa Majestade não assinou um decreto, segundo o qual toda pessoa que, no prazo de trinta dias, fizer alguma prece a outro deus ou homem que não seja Vossa Majestade, tal pessoa será jogada na cova dos leões?»
 O rei respondeu: «A decisão é definitiva e não pode ser revogada, em conformidade com a legislação dos medos e dos persas».
Eles disseram ao rei: «Daniel, um dos exilados da Judéia, não deu importância ao decreto de Vossa Majestade, à lei que Vossa Majestade assinou, e continua fazendo suas orações três vezes ao dia».
Ao ouvir essa notícia, o rei sentiu-se mal e ficou preocupado com Daniel, querendo salvá-lo. Até o pôr-do-sol, ficou tentando livrá-lo. Aqueles homens foram procurar o rei e disseram:
«Vossa Majestade sabe que é lei entre os medos e persas que um decreto sancionado pelo rei não pode ser modificado».
Então o rei mandou trazer Daniel e jogá-lo na cova dos leões.
E o rei disse a Daniel: «O seu Deus, a quem você adora, vai livrá-lo».
Levaram uma pedra para tampar a entrada da cova. Em seguida, o rei lacrou a pedra com a sua marca e a marca dos seus secretários, para que ninguém pudesse alterar nada em favor de Daniel. O rei voltou para o seu palácio e ficou em jejum aquela noite; não lhe levaram as mulheres e ele perdeu o sono.
No dia seguinte, ele se levantou bem cedo e foi depressa à cova dos leões. Ao chegar à cova onde estava Daniel, o rei, aflito, gritou: «Daniel, servo do Deus vivo, o seu Deus, a quem você sempre adora, foi capaz de livrá-lo dos leões?»
Daniel disse ao rei: «Viva o rei para sempre! O meu Deus mandou o seu anjo para fechar a boca dos leões, e eles não me incomodaram, pois fui considerado inocente diante dele, como também nada fiz de errado contra Vossa Majestade».
O rei ficou contentíssimo e mandou que tirassem Daniel da cova. Quando o tiraram, não encontraram nele nenhum arranhão, pois ele confiou no seu Deus. Então o rei mandou trazer aqueles homens que tinham caluniado Daniel e mandou jogá-los na cova dos leões junto com os filhos e mulheres deles. Antes que chegassem ao fundo, os leões já os tinham agarrado e despedaçado.
Então o rei Dario escreveu a todos os povos, nações e línguas da terra: «Paz e prosperidade! Estou promulgando o seguinte decreto: Por toda parte onde chega o poder da minha autoridade de rei, todos estão obrigados a temer e respeitar o Deus de Daniel, pois ele é o Deus vivo, que permanece para sempre; seu reino nunca será destruído e seu domínio não conhecerá fim. Ele salva e liberta, faz sinais e prodígios no céu e na terra. Ele salvou Daniel das garras dos leões».
Daniel teve muito sucesso, tanto no reinado de Dario, quanto no de Ciro, rei dos persas. (Daniel 6, 7-29)
Ed:
Pe. Jeová de Jesus Morais
Pároco de Uruará-Prelazia do Xingu

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