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segunda-feira, 5 de março de 2012

PAI EM TUAS MÃOS ENTREGO O MEU ESPÍRITO

 Era já mais ou menos a hora sexta quando o sol se apagou, e houve treva sobre a terra inteira até à hora nona, tendo desaparecido o sol.
O véu do Santuário rasgou-se ao meio, e Jesus deu um forte grito: "Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito" Dizendo isso, expirou. O centurião, vendo o que acontecera, glorificava a Deus, dizendo: "Realmente, este homem era justo!" (Lc 23,44-47).
Segundo o Evangelho de São Lucas, Jesus morre recitando o versículo 6 do Salmo 30 (31):
 Pai, "em tuas mãos entrego o meu espírito"
(Lc 23,46). O versículo se completa com as palavras "tu me resgatas, Senhor, Deus fiel“. Mateus 27,50-52: E Jesus, clamando outra vez com grande voz, entregou o Espírito. E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo; e tremeu a terra, e fenderam-se as pedras. E abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos que dormiam foram ressuscitados. No momento em que Cristo rendeu o seu Espírito, o véu do templo rasgou-se de alto a baixo, estávamos libertos da lei, sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus. (Romanos 3.24). Agora, Jesus está morto. O centurião romano não consegue disfarçar seu assombro. Atesta a inocência do crucificado. Afirma que era "justo". O corpo é descido da cruz e sepultado. Rolam uma grande pedra para a entrada do túmulo (cf. Mt 27,60). Nas famílias judaicas acendiam-se as velas e "o sábado começava a luzir" (Lc 23,54).
No calvário, uma cruz manchada de sangue lembra a morte atroz de Jesus de Nazaré.
O letreiro redigido por Pilatos em três línguas, "em hebraico, em latim e em grego" (Jo 19,20) continua informando quem aí foi executado: "Jesus Nazareu, o rei dos judeus" (Jo 19,19).
O fim definitivo? Aparentemente! Mas a história não termina aqui! "Ao raiar do primeiro dia da semana" (Mt 28,1), "Maria, a Madalena, e a outra Maria" foram ao túmulo e receberam a notícia da boa nova: "Ele não está aqui, pois ressuscitou!" (Mt 28,6) E "elas, partindo depressa (...) correram a anunciá-lo aos seus discípulos" (Mt 28,8). São Marcos nos conta que Maria, a Madalena, "foi anunciá-lo àqueles que tinham estado em companhia dele e que estavam aflitos e choravam" (Mc 16,10). Pelo Sim de uma mulher, Maria, Deus inicia sua maravilhosa obra salvífica, enviando o seu Filho. Foi também através de uma mulher, outra Maria, a Madalena, que se inicia o anúncio pascal que atravessará os séculos e milênios. "É verdade! O Senhor ressuscitou!" (Lc 24,34). O primeiro anúncio "Ressuscitou!" coube às mulheres (Lc 24,1-10).
No dia da Ascensão, Jesus, ao despedir-se de seus discípulos e discípulas, dirige-lhes uma última mensagem: "O Espírito Santo descerá sobre vós e dele recebereis força. Sereis, então, minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra“ (At 1,8).
“Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida por seus amigos” (Jo 15,13).
Ed: Pe. Jeová de Jesus Morais;
Testo de Dom Erwin Kräutler, Bispo de Xingu.

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