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Igreja Católica Apostólica Romana, Una e Santa. Sua vida é missão.

domingo, 2 de outubro de 2011

DEUS NOS AMA E ESPERA DE NÓS BONS FRUTOS.

Ó Senhor, Deus Onipotente, tudo está sujeito ao vosso poder e ninguém pode resistir à vossa vontade. Vós criastes o céu e a terra e todas as maravilhas que estão sob o firmamento. Vós sois o Senhor do universo.
Deus Pai misericordioso criou o céu e a terra e cumulou de bens todos os homens e todas as mulheres; chegando a plenitude dos tempos, Deus enviou o seu Filho Unigênito, Jesus Cristo, concebido de Espírito Santo e nascido da Virgem Maria, para libertar-nos do pecado e da morte; e para que a salvação chegasse a todos os povos, raças e nações por todas as gerações.
E Jesus fundou a sua Igreja sobre o alicerce dos Apóstolos e os enviou por toda a terra para anunciar a Boa Nova do Reino de Deus através da Palavra e dos Sacramentos. Esta Igreja é a nova Vinha do Senhor; Jesus é a vinha e nós somos os ramos. Deus espera de nós muitos frutos.
O cântico de amor à Vinha que o Profeta entoa em Isaías 5, 1-7, uma das mais belas passagem de todo Antigo Testamento e está em plena consonância com o Evangelho da parábola dos vinhateiros homicidas, (Mateus 21, 33-43).
É comum, na Sagrada Escritura, o uso da imagem da vinha para designar o povo de Deus: Cf. Jer 2, 21; Ez 15, 1-8; 17, 3-10; 19, 10-14; Jl 1, 7; Sl 79 (80), 9-17. Este texto põe em contraste a solicitude de Deus para com o seu povo e a estéril correspondência do povo para com Deus, o que lhe causará graves conseqüências: o amor de Deus, assim como o amor dos pais, não pode ser desprezado, pois é um amor criador de tudo o que somos e temos. «Eu sou a videira; vós, os ramos. Quem permanece em mim e Eu nele, esse produz muito fruto»  (Jo 15, 5). Com estas palavras, o evangelho de João explica-nos o último, o verdadeiro êxito da história da vinha de Deus. Deus não fracassa. No final Ele vence, vence o amor. O Evangelho de Mateus com a parábola dos vinhateiros homicidas nos põe em estado atenção (Cf. Mt 21,33-43). A morte do Filho não é o fim da história, embora não seja diretamente narrada. Mas Jesus evidencia esta morte em uma nova imagem tirada do Salmoque diz:
«A pedra que os construtores rejeitaram transformou-se em pedra angular…» (Mt 21, 42; Sl 117, 22).
Aqueles lavradores tinham uma ambição desleal. Eles eram invejosos. Não estou falando mal deles, simplesmente tento interpretar o que eles mesmos disseram: “eis o herdeiro! Matemo-lo e teremos a sua herança” (Mt 21,38). É fato que os lavradores não suspeitavam duma coisa: o filho queria fazer deles participantes da sua herança. Mas, pobres coitados! Os lavradores, que poderiam ser uns ricos herdeiros por graça do seu senhor, acabariam sendo homicidas e exterminados sem piedade. Eram uns homens miseráveis porque eram egoístas e invejosos. 
Da morte do Filho nasce a vida, forma-se um novo edifício, uma nova vinha.
Ele, que em Caná da Galiléia transformou a água em vinho, modificou o seu sangue no vinho do verdadeiro amor e assim resume o vinho no seu sangue. No cenáculo, antecipou a sua morte e transformou-a no dom de si mesmo, num ato de amor radical. O seu sangue é dom, é amor e por isso é o verdadeiro vinho que o Criador esperava. Deste modo, o próprio Cristo tornou-se a videira, e esta videira produz sempre bons frutos: a presença do seu amor por nós, que é imperecível.
Deus espera de nós frutos saborosos de justiça e boas obras. Mas só os daremos na medida da nossa união a Cristo: «Eu sou a videira, vós os ramos. Aquele que permanece em Mim e em quem Eu permaneço é que dá muitos frutos, porque, sem Mim, nada podeis fazer» (Jo 15,5). Esta vida íntima com Cristo na Igreja é alimentada pelos auxílios espirituais comuns a todos os fiéis, de modo especial, pela participação ativa na sagrada Liturgia, na Eucaristia e pela oração contínua.

Pe. Jeová de Jesus Morais
Pároco de Uruará
Prelazia do Xingu
Fontes: Presbiteos.com, Bento XVI, Domingo, 2 de Outubro de 2005, Biblia sagrada.

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