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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

FELIZ OS POBRES, OS HUMILDES E OS MANSOS DE CORAÇÃO

Sofonias 2, 3; 3, 12-13
Procure o Senhor, vós todos os humildes da terra, que obedeceis aos seus mandamentos. Procurai a justiça, procurai a humildade; talvez encontreis proteção no dia da ira do Senhor. Só deixarei ficar no meio de ti um povo pobre e humilde, que buscará refúgio no nome do Senhor. O resto de Israel não voltará a cometer injustiças, não tornará a dizer mentiras, nem mais se encontrará na sua boca uma língua enganadora. Por isso, terão pastagem e repouso, sem ninguém que os perturbe.
Este oráculo proclamado pelo profeta prepara o terreno para a chegada das Bem-aventuranças que Jesus havia de proclamar solenemente como o código de felicidade do seu Reino (cf. Abaixo no Evangelho de Mateus). No Reino dos Céus só haverá lugar para os humildes, os pobres em espírito, os que têm o coração desapegado de todos os recursos humanos e que põem toda a sua confiança no Senhor, que é o seu refúgio; estes são os chamados, os pobres de Javé. Estes constituem o «resto de Israel» (v.13) que se salvará da ruína e que virá a ser o núcleo da restauração do povo. «Humilde e pobre», que também é traduzido por manso e humilde, que passou a ser uma expressão marcante na pregação de Jesus, principalmente no evangelho de São Mateus («Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu. 5, 3. Carreguem a minha carga e aprendam de mim, porque sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para suas vidas.11, 29; «Digam à filha de Sião: eis que o seu rei está chegando até você. Ele é manso e está montado num jumento, num jumentinho, cria de um animal de carga.» 21, 5). 
Naquele tempo, ao ver as multidões, Jesus subiu ao monte e sentou-Se. Os discípulos  aproximaram-se e Ele começou a ensiná-los, dizendo: «Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o reino dos Céus.
 Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados. Bem-aventurados os humildes, porque possuirão a terra. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.
Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus. Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus. Bem-aventurados os que sofrem perseguição por amor da justiça, porque deles é o reino dos Céus. Bem-aventurados sereis, quando, por minha causa, vos insultarem, vos perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós. Alegrai-vos e exultai, porque é grande nos Céus a vossa recompensa».
São Mateus 5, 1-12
«Os pobres em espírito». Como muito bem nos diz Mateus não deixa de especificar «em espírito», para que fique bem claro que não é o caso de uma mera situação econômico e social, mas é uma atitude interior de humildade diante de Deus, de reconhecimento da própria carência de méritos e da absoluta necessidade da misericórdia de Divina para ser salvo. O desprendimento dos bens e a austeridade de vida são uma consequência desta atitude de espírito própria de quem se apóia não nos bens criados, mas no Criador e confia plenamente na graça de Deus
Pe. Jeova de Jesus Morais
Pároco de Uruará-Pará
Prelazia do Xingu
No Coração da Amazônia

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