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Igreja Católica Apostólica Romana, Una e Santa. Sua vida é missão.

domingo, 23 de maio de 2010

SOLENIDADE DE PENTECOSTE.

                                        SOLENIDADE DE PENTECOSTE.
                                                        PENTECOSTES

Pentecostes é a grande festa da manifestação do Espírito Santo sobre a Igreja nascente. É o Espírito Santo que anima e que ilumina a vida da comunidade dos primeiros cristãos. A primeira comunidade foi reunida por Jesus durante sua vida na terra. Mas o que foi tão decisivo na data de Pentecostes, depois da morte e ressurreição de Jesus, é que aí começou a proclamação ao mundo inteiro da Salvação em Jesus Cristo, morto e ressuscitado.
“Pentecostes”começam com o prefixo "penta",   que em grego designa o número 5.
No caso de Pentecostes, o prefixo remete mais precisamente ao número 50. A festa de Pentecostes foi inicialmente celebrada pelos judeus para comemorar os frutos das colheitas, depois do 50º dia da Páscoa. Depois se tornou a festa da aliança do Monte Sinai, quando Deus entregou a sua lei para o povo de Israel, que peregrinava no deserto.
             ESPIRITO SANTO
A Igreja comemora nesse dia a vinda do Espírito Santo sobre os Apóstolos, 50 dias após a Ressurreição de Jesus Cristo. Se na tarde daquele dia, o primeiro da semana, o sopro do Ressuscitado transformava a tímida comunidade dos discípulos, em corajosos anunciadores da ressurreição, agora, “chegando o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar.
De repente, veio do céu um ruído, como se soprasse um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam sentados. Apareceu-lhes então uma espécie de línguas de fogo que se repartiram e pousaram sobre cada um deles. Ficaram todos cheios do Espírito Santo e começaram a falar em línguas e comunicar, sem fronteiras, a alegria da Boa Nova! conforme o Espírito Santo lhes concedia (At 2, 1-4).
CONCLUIMOS O TEMPO PASCAL, VOLTANDO AO PONTO DE PARTIDA, EM QUE O COMEÇAMOS.
Os apóstolos estavam todos reunidos no mesmo lugar (At.2,1).
Precisamente, no mesmo lugar, onde os discípulos estavam reunidos na tarde de Páscoa! Assim, no princípio, no meio e no fim deste tempo novo, está agora e sempre “o sopro” transformador do Espírito de Cristo Ressuscitado, que dissolve o medo dos discípulos e lhes abre as portas da missão: “Assim como o Pai me enviou, também Eu vos envio a vós” (Jo.20,21)!
É muito significativo que o Espírito Santo desça sob os Apóstolos no mesmo lugar da Instituição da Eucaristia, ou seja, no Cenáculo.
Assim, a partir de Pentecostes, os discípulos, (ou seja, a Igreja), formarão o corpo total de Cristo, serão os continuadores da missão de Jesus, aqueles que, fazendo a Eucaristia, são por ela transformados no Corpo do Senhor.
A Igreja nasce ali para todos os povos línguas e nações como casa e escola de comunhão, onde povos e línguas diferentes aprendem a falar a linguagem do Reino do Deus, a linguagem do Amor que a linguagem do Ressuscitado! O protagonista silencioso deste milagre de comunhão e de comunicação, de anúncio e de missão, é o Espírito Santo! Toda a Igreja, de agora em diante, é chamada a anunciar a todos os povos as maravilhas do Senhor! O Pentecostes é assim como um fogo ardente e um vento impetuoso, para a vida cristã, e para a missão de toda a Igreja!
São Francisco de Assis ensina que: “É o Espírito Santo do Senhor, que habita nos fiéis, quem recebe o
santíssimo Corpo e Sangue de Cristo”. Assim, será nula a comunhão, se não estivermos santificados pelo poder do Espírito Santo. E por menores que sejamos, seremos dignos do Senhor, porque não é nossos méritos que conta, mas a grandeza do Espírito Santo de Deus em nós.
Assim como o Pai me enviou, também Eu vos envio a vós
A Leitura de (At 2,1-11) nos apresenta o prodígio das línguas. Pentecostes é interpretado como acontecimento escatológico a partir da profecia de Joel. Mas, sobretudo, é a realização da palavra de Cristo. Passa como um vendaval ao ouvido, como fogo aos olhos; mas permanece como transformação da pequena comunidade em Igreja missionária. Também hoje a Igreja do Cristo se reconhece pelo seu compromisso com o Reino de Deus e pela capacidade de proclamar sua mensagem.
A Leitura de (1Cor 12,3b-7.12-13) nos apresenta a unidade do Espírito na diversidade dos dons. “Jesus é o Senhor” é a confissão de fé que une a Igreja nascente. E esta declaração de fé só se consegue conservar na força do Espírito Santo. Como a unidade da confissão, o Espírito dá também os diversos dons e todos que pertencem a Cristo são membros do seu Corpo (a Igreja).
No Evangelho (Jo 20. 19 -23), Jesus nos promete a sua presença entre nós até a consumação dos tempos. E mais do que isso ele nos dá “a paz”. Paz que vem da Eucaristia! Paz que vem da presença santificante de Deus em nós! Paz que é o repouso da presença do Espírito vivificante em nós, o Espírito de Deus, o Espírito Santo!
                     O Espírito Santo é o Paráclito.
O Espírito Santo é o Paráclito que significa advogado, consolador aquele que sustenta a nossa vida. Paráclito é uma palavra composta e indica um amigo ou uma pessoa de confiança chamada para nos ajudar num momento de conflito ou de dificuldade; mas indica também o consolo que sentimos, a segurança que esperamos de Deus e em Deus, que experimentamos na nossa fé, na certeza de que o Espírito de Deus sempre caminha conosco para nos proteger, consolar e sustentar na fé no amor e na caridade.
O Espírito de Deus havia sido negado ao povo israelita após o culto ao bezerro de ouro. Ele se tornou um privilégio dos profetas. Os judeus esperavam que com a vinda do Messias, o Espírito de Deus seria derramado novamente e faria de Israel uma nação de profetas.
Nesse sentido, a vinda do Espírito Santo sobre os Apóstolos tem um significado muito especial para nós cristãos (Catecismo da Igreja Católica 731-732):
O cumprimento total da Páscoa de Jesus Cristo: a nova Aliança com os homens. Deus fez uma aliança eterna com cada um de nós, uma aliança de amor e fidelidade. E o Espírito Santo é a garantia dessa fidelidade e amor.
“Também o Espírito Santo vem em auxílio da nossa fraqueza, porque não sabemos o que pedir nas nossas orações; mas o próprio Espírito intercede por nós com gemidos inefáveis” (Rm 8,26).


Pe. Jeová de Jesus Morais
                                                            Pároco de Uruará
Fonte:Por:  Bíblia de Jerusalém,
CIC, Pe. Wagner Augosto Portugal,
ACI Digital

Um comentário:

  1. Pe. jeovà parabèns pela sua reflexao cheia de sabedoria e dircernimento, neste grande dia que è a festa de Pentecoste. Que o Espirito Santo te ilumine hoje e sempre.

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