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Igreja Católica Apostólica Romana, Una e Santa. Sua vida é missão.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

DIA DE FINADOS

HISTÓRIA DO DIA DE FINADOS
O Dia de Finados é o dia da celebração da vida eterna das pessoas queridas que já faleceram. É o Dia do Amor, porque amar é sentir que o outro não morrerá nunca.
É celebrar essa vida eterna que não vai terminar nunca. Pois, a vida cristã é viver em comunhão íntima com Deus, agora e para sempre.
Desde o século 1º, os cristãos rezam pelos falecidos; costumavam visitar os túmulos dos mártires nas catacumbas para rezar pelos que morreram sem martírio. No século 4º, já encontramos a Memória dos Mortos na celebração da missa.
Desde o século 5º, a Igreja dedica um dia por ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém se lembrava. Desde o século XI, os Papas Silvestre II (1009), João XVIII (1009) e Leão IX (1015) determina a comunidade a dedicar um dia por ano aos mortos.
 Desde o século XIII, esse dia anual por todos os mortos é comemorado no dia 2 de novembro, porque no dia 1º de novembro é a festa de "Todos os Santos".
O Dia de Todos os Santos celebra todos os que morreram em estado de graça e não foram canonizados. O Dia de Todos os Mortos celebra todos os que morreram e não são lembrados na oração.

    O texto anterior evocou a origem histórica dos Finados.
  Agora destacam-se os principais aspectos, símbolos e imagens dessa festa cristã. No dia de Finados, não festejamos a morte. Seria uma ignorância e uma contradição.
Celebramos sim, nossa fé na ressurreição e a esperança do encontro na morada que Jesus nos preparou, no seio amoroso de Deus. Nos Finados, lembramos e agradecemos a Deus a vida de nossos ascendentes, aqueles que nos antecederam (pais, avós, parentes e amigos). Paramos um minuto, acendemos velas, Proferimos orações. Vamos à missa nos cemitérios ou comunidades, agradecemos a Deus essa cadeia da vida que nos tornou possíveis e viventes. A luz, que nos iluminou através de pais, avós, parentes ou amigos, não se apagou com suas mortes.

Acendemos velas para lembrar que essa luz segue nos iluminando, em nossos corações. Veneramos seus exemplos e imitamos sua fé (Hb 13,7). Enfeitamos as sepulturas com flores, símbolo da ressurreição.  Nossos mortos são plantados como sementes, regadas com nossas lágrimas, e florescem ressuscitados no jardim do Senhor.
Cada um de nós recebe de Deus dons especiais, como sementes do Reino. Durante a vida devemos cultivar esses dons, deixá-los florescer e perfumar os irmãos e irmãs.

 A Igreja católica é o jardim perfumado do Senhor. Ela não condena, mas ama e acolhe. Quem busca caminhar com Jesus na vida, estará com Ele na eternidade. Nossa morte não é um fim. É nossa páscoa, nossa passagem para a casa do Pai. Não nascemos para morrer, mas morremos para viver. Nada pode nos separar do amor de Cristo.  Quem morre sai deste mundo, destas dimensões e entra na dimensão da vida eterna, na eternidade.

(Quem nos poderá separar do amor de Cristo? A tribulação, a angústia, a perseguição, a fome, a nudez, o perigo, a espada? Como diz a Escritura: «Por tua causa somos postos à morte o dia todo, somos considerados como ovelhas destinadas ao matadouro.» Mas, em todas essas coisas somos mais do que vencedores por meio daquele que nos amou.
 Estou convencido de que nem a morte nem a vida, nem os anjos nem os principados, nem o presente nem o futuro, nem os poderes nem as forças das alturas ou das profundidades, nem qualquer outra criatura, nada nos poderá separar do amor de Deus, manifestado em Jesus Cristo, nosso Senhor. Rm. 8, 35- 39). 
 (Se não tivesse esperança na ressurreição dos que tinham morrido na batalha, seria coisa inútil e tola rezar pelos mortos.
45 Mas, considerando que existe uma bela recompensa guardada para aqueles que são fiéis até à morte, então esse é um pensamento santo e piedoso. Por isso, mandou oferecer um sacrifício pelo pecado dos que tinham 
morrido, para quefossem libertados do pecado 2 Mac 12, 44) 
Pe. Jeová de Jesus Morais
Pároco de Uruará.

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