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Igreja Católica Apostólica Romana, Una e Santa. Sua vida é missão.

domingo, 21 de novembro de 2010

SOLENIDADE DE CRISTO REI DO UNIVERSO

A solenidade de Cristo Rei do Universo foi instituída pelo papa Pio XI em 1925. O Papa estabeleceu que fosse celebrada no último domingo de outubro. Com a reforma litúrgica passou para o último domingo do ano litúrgico como ponto de chegada de todo o mistério celebrado, para dar a entender que Ele é o fim para o qual se dirigem todas as coisas, Cristo é o centro do universo e para Ele tudo conflui.
A oração da missa assim reza: “Deus que dispusestes restaurar todas as coisas em vosso Filho Amado, Rei do Universo, fazei que todas as criaturas, libertas da escravidão e servindo à vossa majestade vos glorifiquem eternamente”.
Vejamos os termos: Rei do Universo, vossa majestade. Para este sentido endereça a proficia: A glória do Filho do Homem - “Seu poder é poder eterno que não lhe será tirado e seu reino, um reino que não se dissolverá” (Dn l7,14). Cristo com sua morte e ressurreição foi feito o Senhor da Glória. Seu Reino não tem fim.

 
Rei da Verdade. O meu reino não é deste mundo
o prefácio do Cristo Rei do universo nos diz: “Senhor, Pai santo, Deus eterno e omnipotente, é verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação dar-Vos graças, sempre e em toda a parte.

 Com o óleo da alegria consagrastes Sacerdote eterno e Rei do universo o vosso Filho, Jesus Cristo, Nosso Senhor, para que, oferecendo-Se no altar da cruz, como vítima de reconciliação, consumasse o mistério da redenção humana e, submetendo ao seu poder todas as criaturas, oferecesse à vossa infinita majestade um reino eterno e universal: reino de verdade e de vida, reino de santidade e de graça, reino de Justiça, de amor e de paz”.
Mesmo que seja um reino, o é diferente dos reinos e governos do mundo. Jesus se proclama rei diante de Pilatos:

“Tu és Rei?” Pergunta Pilatos diante o tribunal.
“Tu o dizes, eu sou rei. Para isso nasci e vim ao mundo, para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta minha voz” (Jo 18,37).
 Jesus é rei da verdade. Pilatos pergunta-lhe: “O que é a verdade?” Mas não espera a resposta. (É comum em nossa vida perguntar as coisas para Deus e não querer saber a resposta).
O que é esta verdade que é a identificação com Ele próprio? “Eu sou a Verdade e a vida” (Jo 14,6). Ser verdade para Jesus é ser Ele próprio o testemunho da vontade do Pai: Estabelecer no mundo o domínio da misericórdia amorosa da qual o Pai é a fonte.
“Graças a esta vontade é que somos salvos” (Hb 10.10). Durante sua vida procura unicamente fazer a vontade do Pai: “E a vontade do que me enviou é esta: Que eu não perca nenhum de todos aqueles que me deu, mas que eu o ressuscite no último dia” (Jo.6,39).  O regresso triunfal de Jesus Cristo profetizado na página bíblica de Daniel é também o tema da leitura do Apocalipse de S. João.
Todos conhecemos esta expressão. «Jesus Cristo o Alfa e o Ómega! Aquele que era e que há-de vir! O Senhor do Universo! Ei-lo que vem entre as nuvens. Todos O verão!Mesmo aqueles que o trespassaram!»
«Cristo Alfa e Ómega», assim se intitula o parágrafo que conclui a primeira parte da Constituição pastoral Gaudium et spes, do Concílio Vaticano II, promulgada há quarenta anos. Naquela bela página, que retoma algumas palavras do servo de Deus Papa Paulo VI, lemos:
«O Senhor é o fim da história humana, o ponto para onde tendem os desejos da história e da civilização, o centro do género humano, a alegria de todos os corações e a plenitude das suas aspirações».
E assim continua:

«Vivificados e reunidos no seu Espírito, caminhamos em direcção à perfeição final da história humana, que corresponde plenamente ao seu desígnio de amor: 'recapitular todas as coisas em Cristo, tanto as do céu como as da terra' (Ef 1, 10)» (Gaudium et spes, 45).
À luz da centralidade de Cristo, a Gaudium et spes interpreta a condição do homem contemporâneo, a sua vocação e dignidade, assim como os âmbitos da sua vida: a família, a cultura, a economia, a política e a comunidade internacional. Esta é a missão da Igreja ontem, hoje e sempre: anunciar e dar testemunho de Cristo, para que o homem, todo o homem, possa realizar plenamente a sua vocação.
A Virgem Maria, que Deus associou de modo singular à realeza do seu Filho, nos conceda acolhê-lo como Senhor da nossa vida, para cooperar fielmente no advento do seu Reino de amor, de justiça e de paz.
Pe. Jeová de Jesus Morais
Pároco de Uruará

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