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segunda-feira, 21 de março de 2011

JESUS HUMANO E DIVINO, TRANSFIGURAÇÃO

N o quarto capítulo do Evangelho de Mateus o evangelista relata a luta de Jesus com o tentador, no deserto. Essa página bíblica descreve que Jesus recusou aproveitar-se da sua condição divina. Jesus humilde, discreto, pobre, passando fome, tentado na sua humanidade como qualquer pessoa.
Já no capítulo 17 o evangelista Mateus nos convida a contemplar a glória da divindade oculta na humanidade do homem Jesus. Os Evangelhos apresentam esta passagem sempre aproxima do fim da sua missão de Jesus. No início da missão, grandes multidões O seguiam, porém Jesus começa apresentar qual o caminho a ser percorrido e exige dos seus seguidores uma fé comprometida com o projeto do Pai. Ele é o Messias, o ungido do Senhor. As obras que realiza revelam o seu poder divino, mas Ele não é o Libertador glorioso e triunfalista. Jesus identifica-se com Servo sofredor de que de Isaías. As autoridades judaicas recusam a aceitar o Messias como o servo sofredor, Por isso eles armam ciladas contra Jesus e querem condenar a morte. Jesus afasta-se da Judéia, dedica-se à formação dos Apóstolos. Depois da profissão de fé feita por Pedro, Jesus fala abertamente da sua morte em Jerusalém (Mt 16,21). Pedro rejeita este plano, mas Jesus está determinado e fala da Ressurreição e da glória, que virá após a morte de Cruz. «Vereis o Filho do Homem com os seus Anjos na Glória do Pai!» (Mat 16, 27-28). Seis dias depois dá-se este maravilhoso episódio da Transfiguração. A presença de Moisés e Elias, a nuvem luminosa, a voz do Pai, o rosto de Jesus transfigurado, todo este cenário de manifestação gloriosa ensinará os discípulos que é pelo trabalho que se chega ao descanso, pela luta que se chega à vitória, pela morte que se chega à ressurreição. É morrendo que se ressuscita para a vida eterna!
A vida e ação de Jesus não terminam na sua morte. A transfiguração é sinal da Ressurreição: a sociedade não conseguirá deter a pessoa e a atividade de Jesus, que irão continuar através de seus discípulos. A voz de Deus mostra que, daqui por diante, Jesus é a única autoridade. Todos os que ouvem o convite de Deus e seguem a Jesus até o fim, começam desde já a participar da sua vitória final, quando ressuscitarão com ele.

Fonte:
Presbiteros.com
Sagradas Escrituras
Bíblia Pastoral
Ed:
Pe. Jeová de Jesus Morais
Pároco de Uruará-pará
Prelazia do Xingu

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